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17/08/2005
-
18h55
da Folha Online
Um judeu israelense matou quatro palestinos e feriu um quinto nesta quarta-feira, ao abrir fogo contra um grupo de palestinos na área industrial do assentamento de Shiloh, na Cisjordânia.
As vítimas foram identificadas como Mohammed Mansour, 48, e Bassam Tauase, 30 --ambos da região de Nablus-- Halil Salah, 42, de Qalqilya-- e Osama Moussa Tawafsha, 24, da vila de Sanjil, próxima da cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
Asher Weisgan, 38, era um motorista de Shvut Rahel, na Cisjordânia, que transportava os trabalhadores palestinos diariamente para a área industrial.
Na tarde desta quarta-feira, ele levava os trabalhadores de volta para casa quando parou no trajeto para supostamente pedir um copo de água a um agente de segurança.
Ele então se apossou da arma do guarda e atirou contra a cabeça de dois trabalhadores que estavam em seu veículo no momento. Em seguida, ele correu para a área industrial onde matou um terceiro palestino e feriu outros dois.
Um dos dois feridos morreu após ser internado do Hospital da Universidade de Hadassah, em Ein Kerem, Jerusalém. A quinta vítima dos ataques sofreu ferimentos moderados.
Vingança
As forças de segurança israelenses conseguiram deter Weisgan e o levaram para a delegacia de polícia de Binyamin. Segundo a polícia, Weisgan se recusou a revelar o motivo do ataque.
No entanto, segundo a rede de TV Channel 1, Weisgan teria dito que realizou o ataque para tentar impedir o prosseguimento do plano de retirada dos colonos judeus de 21 assentamentos da faixa de Gaza e de outros quatro da Cisjordânia --em andamento desde a última segunda-feira.
O porta-voz da ANP (Autoridade Nacional Palestina) condenou o ataque e fez um apelo ao governo israelense para que leve o agressor à Justiça o quanto antes.
O grupo extremista palestino Hamas ameaçou revidar o ataque --o segundo executado por judeus israelenses contra árabes nas últimas semanas.
"Este crime não ficará sem punição", afirmou o porta-voz do Hamas, Mushir al Masri. No entanto, ele afirmou que o grupo tem interesse no prosseguimento da retirada dos colonos de Gaza, sugerindo que o Hamas não deve agir imediatamente.
Ônibus
No início de agosto, um soldado desertor do Exército israelense abriu fogo dentro de um ônibus da cidade de Shfaram (norte de Israel), matando quatro árabes-israelenses.
O agressor, Eden Natan Zada, foi morto em seguida por uma multidão que cercou o ônibus.
Os ataques não são surpresa para a polícia ou para o Shin Bet (serviço secreto israelense). Nos últimos meses, as forças de segurança divulgaram alertas sobre a possibilidade de ocorrerem ataques de extremistas judeus contra palestinos, em uma tentativa de incitar o caos e impedir o prosseguimento da retirada.
Com "Haaretz"
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Judeu israelense mata quatro palestinos na Cisjordânia
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Um judeu israelense matou quatro palestinos e feriu um quinto nesta quarta-feira, ao abrir fogo contra um grupo de palestinos na área industrial do assentamento de Shiloh, na Cisjordânia.
As vítimas foram identificadas como Mohammed Mansour, 48, e Bassam Tauase, 30 --ambos da região de Nablus-- Halil Salah, 42, de Qalqilya-- e Osama Moussa Tawafsha, 24, da vila de Sanjil, próxima da cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
Asher Weisgan, 38, era um motorista de Shvut Rahel, na Cisjordânia, que transportava os trabalhadores palestinos diariamente para a área industrial.
Na tarde desta quarta-feira, ele levava os trabalhadores de volta para casa quando parou no trajeto para supostamente pedir um copo de água a um agente de segurança.
Ele então se apossou da arma do guarda e atirou contra a cabeça de dois trabalhadores que estavam em seu veículo no momento. Em seguida, ele correu para a área industrial onde matou um terceiro palestino e feriu outros dois.
Um dos dois feridos morreu após ser internado do Hospital da Universidade de Hadassah, em Ein Kerem, Jerusalém. A quinta vítima dos ataques sofreu ferimentos moderados.
Vingança
As forças de segurança israelenses conseguiram deter Weisgan e o levaram para a delegacia de polícia de Binyamin. Segundo a polícia, Weisgan se recusou a revelar o motivo do ataque.
No entanto, segundo a rede de TV Channel 1, Weisgan teria dito que realizou o ataque para tentar impedir o prosseguimento do plano de retirada dos colonos judeus de 21 assentamentos da faixa de Gaza e de outros quatro da Cisjordânia --em andamento desde a última segunda-feira.
O porta-voz da ANP (Autoridade Nacional Palestina) condenou o ataque e fez um apelo ao governo israelense para que leve o agressor à Justiça o quanto antes.
O grupo extremista palestino Hamas ameaçou revidar o ataque --o segundo executado por judeus israelenses contra árabes nas últimas semanas.
"Este crime não ficará sem punição", afirmou o porta-voz do Hamas, Mushir al Masri. No entanto, ele afirmou que o grupo tem interesse no prosseguimento da retirada dos colonos de Gaza, sugerindo que o Hamas não deve agir imediatamente.
Ônibus
No início de agosto, um soldado desertor do Exército israelense abriu fogo dentro de um ônibus da cidade de Shfaram (norte de Israel), matando quatro árabes-israelenses.
O agressor, Eden Natan Zada, foi morto em seguida por uma multidão que cercou o ônibus.
Os ataques não são surpresa para a polícia ou para o Shin Bet (serviço secreto israelense). Nos últimos meses, as forças de segurança divulgaram alertas sobre a possibilidade de ocorrerem ataques de extremistas judeus contra palestinos, em uma tentativa de incitar o caos e impedir o prosseguimento da retirada.
Com "Haaretz"
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