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31/08/2005
-
17h24
da Folha Online
Mais de 800 iraquianos morreram em um tumulto ocorrido em uma ponte de Bagdá provocado por rumores de um homem-bomba nesta quarta-feira.
"Foram confirmados 852 mortos e o número continua a subir", afirmou Jaseb Latif Ali, representante do Ministério da Saúde, que, anteriormente, afirmou que a expectativa era que o número chegasse a mais de mil.
A multidão estava a caminho de uma cerimônia religiosa xiita na mesquita de Kadhimiya, em um distrito do norte de Bagdá, quando uma pessoa não-identificada gritou que havia um homem-bomba entre a multidão, segundo informações da polícia.
O Ministério do Interior informou que a maioria das vítimas é formada por mulheres e crianças muçulmanas xiitas, que morreram pisoteadas ou afogadas.
De acordo com testemunhas, centenas de pessoas começaram a correr e se atiraram no rio de cima da ponte. Muitos idosos morreram na hora. Dezenas de pessoas se afogaram e equipes de resgate trabalham para remover os corpos do rio.
Luto
O primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, decretou três dias de luto no país.
O ministro do Interior, Bayan Jabor, e dois altos representantes xiitas culparam os sunitas pelo tumulto, dizendo que um deles espalhou o rumor de que haveria um homem-bomba na multidão.
No entanto, o ministro da Defesa, o árabe sunita Saadoun al Dulaimi, disse que a tragédia não está relacionada às tensões sectárias no país desde a invasão liderada pelos EUA, em março de 2003.
"O que aconteceu nada tem a ver com as tensões sectárias", disse Al Dulaimi em entrevista à televisão.
Testemunhas apontaram a falta de organização como principal causa das mortes. Cerca de 250 mil peregrinos haviam viajado de várias partes do Iraque para a celebração.
Com agências internacionais
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Mais de 800 iraquianos morrem em tumulto em Bagdá
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Mais de 800 iraquianos morreram em um tumulto ocorrido em uma ponte de Bagdá provocado por rumores de um homem-bomba nesta quarta-feira.
"Foram confirmados 852 mortos e o número continua a subir", afirmou Jaseb Latif Ali, representante do Ministério da Saúde, que, anteriormente, afirmou que a expectativa era que o número chegasse a mais de mil.
A multidão estava a caminho de uma cerimônia religiosa xiita na mesquita de Kadhimiya, em um distrito do norte de Bagdá, quando uma pessoa não-identificada gritou que havia um homem-bomba entre a multidão, segundo informações da polícia.
O Ministério do Interior informou que a maioria das vítimas é formada por mulheres e crianças muçulmanas xiitas, que morreram pisoteadas ou afogadas.
De acordo com testemunhas, centenas de pessoas começaram a correr e se atiraram no rio de cima da ponte. Muitos idosos morreram na hora. Dezenas de pessoas se afogaram e equipes de resgate trabalham para remover os corpos do rio.
Luto
O primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, decretou três dias de luto no país.
O ministro do Interior, Bayan Jabor, e dois altos representantes xiitas culparam os sunitas pelo tumulto, dizendo que um deles espalhou o rumor de que haveria um homem-bomba na multidão.
No entanto, o ministro da Defesa, o árabe sunita Saadoun al Dulaimi, disse que a tragédia não está relacionada às tensões sectárias no país desde a invasão liderada pelos EUA, em março de 2003.
"O que aconteceu nada tem a ver com as tensões sectárias", disse Al Dulaimi em entrevista à televisão.
Testemunhas apontaram a falta de organização como principal causa das mortes. Cerca de 250 mil peregrinos haviam viajado de várias partes do Iraque para a celebração.
Com agências internacionais
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