Publicidade
Publicidade
08/09/2005
-
19h16
DANIELA LORETO
da Folha Online
A maioria dos americanos se mostra bastante crítica em relação à atuação do governo de George W. Bush na resposta à destruição causada pela passagem do furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Pew, 67% dos americanos dizem que Bush poderia ter agido mais para acelerar os esforços de ajuda -- contra 28% que afirmam que ele fez todo o possível para que a ajuda fosse rápida.
O nível de aprovação da performance de Bush na presidência também registrou queda, segundo o estudo. Apenas 40% dizem ver positivamente a atuação de Bush, contra 52% que vêem seu governo de maneira negativa. O número é um dos piores registrados durante seu mandato.
No entanto, segundo a pesquisa, a população também critica os governos locais e estaduais e acredita que eles contribuíram para a demora. Um total de 58% diz acreditar que o governo federal agiu pouco para contornar a destruição na região da costa do Golfo. Destes, 51% também culpam os governos da Louisiana e do Mississippi pela falha na assistência.
Prioridades
A passagem do Katrina e o conseqüente aumento nos preços da gasolina também mudaram a lista de assuntos que a população considera prioritários no país.
Pela primeira vez desde os ataques terroristas de 11 de Setembro, a maioria doa americanos --56%-- afirma que o presidente deve priorizar os assuntos domésticos e não a guerra contra o terrorismo.
Enquanto grande parte da população já sente os efeitos dos altos preços da gasolina, quase metade dos entrevistados --46%-- afirmam estar muito preocupados com a possibilidade de a destruição causada pelo Katrina causar recessão econômica no país.
Impacto
A pesquisa aponta ainda que a passagem do furacão Katrina causou forte abalo psicológico entre a população.
Um total de 58% dos entrevistados afirmaram se sentir deprimidos devido à destruição nas áreas afetadas pelo furacão. Em estudos realizados nos últimos anos, o índice só foi ultrapassado por uma pesquisa feita dias após os ataques de 11 de Setembro --quando 71% dos entrevistados afirmaram sentir depressão.
Metade dos entrevistados --50%-- dizem que ficaram bravos com o que aconteceu nas áreas afetadas.
Racismo
Brancos e negros também parecem ter aprendido diferentes lições com a tragédia. Sete entre dez negros --71%-- afirmam que o desastre demonstra que a diferença racial ainda é um problema nos EUA. Já a maioria dos brancos --56%-- afirma que essa não é uma lição deixada pelo Katrina.
Além disso, 60% dos negros dizem acreditar que a crise seria contornada com mais rapidez se a maior parte das vítimas fosse formada por brancos. Já entre os brancos, a maioria -- 77% -- afirmam que a cor da pele das vítimas não faria diferença na rapidez da resposta do governo.
Na mais recente pesquisa nacional realizada pelo Instituto Pew --conduzida entre os dias 6 e 7 de setembro-- foram entrevistados mil americanos. A margem de erro do estudo é de 3,5 pontos percentuais.
Leia mais
Investigação sobre o Katrina vai "encobrir" erros de Bush, diz senador
Furacões têm cinco categorias de força e destruição
Especial
Leia cobertura completa sobre o furacão Katrina
Envie mensagens a brasileiros que vivem nos EUA
Leia o que já foi publicado sobre o furacão Katrina
Maioria nos EUA desaprova resposta de Bush ao Katrina, diz pesquisa
Publicidade
da Folha Online
A maioria dos americanos se mostra bastante crítica em relação à atuação do governo de George W. Bush na resposta à destruição causada pela passagem do furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Pew, 67% dos americanos dizem que Bush poderia ter agido mais para acelerar os esforços de ajuda -- contra 28% que afirmam que ele fez todo o possível para que a ajuda fosse rápida.
O nível de aprovação da performance de Bush na presidência também registrou queda, segundo o estudo. Apenas 40% dizem ver positivamente a atuação de Bush, contra 52% que vêem seu governo de maneira negativa. O número é um dos piores registrados durante seu mandato.
No entanto, segundo a pesquisa, a população também critica os governos locais e estaduais e acredita que eles contribuíram para a demora. Um total de 58% diz acreditar que o governo federal agiu pouco para contornar a destruição na região da costa do Golfo. Destes, 51% também culpam os governos da Louisiana e do Mississippi pela falha na assistência.
Prioridades
A passagem do Katrina e o conseqüente aumento nos preços da gasolina também mudaram a lista de assuntos que a população considera prioritários no país.
Pela primeira vez desde os ataques terroristas de 11 de Setembro, a maioria doa americanos --56%-- afirma que o presidente deve priorizar os assuntos domésticos e não a guerra contra o terrorismo.
Enquanto grande parte da população já sente os efeitos dos altos preços da gasolina, quase metade dos entrevistados --46%-- afirmam estar muito preocupados com a possibilidade de a destruição causada pelo Katrina causar recessão econômica no país.
Impacto
A pesquisa aponta ainda que a passagem do furacão Katrina causou forte abalo psicológico entre a população.
Um total de 58% dos entrevistados afirmaram se sentir deprimidos devido à destruição nas áreas afetadas pelo furacão. Em estudos realizados nos últimos anos, o índice só foi ultrapassado por uma pesquisa feita dias após os ataques de 11 de Setembro --quando 71% dos entrevistados afirmaram sentir depressão.
Metade dos entrevistados --50%-- dizem que ficaram bravos com o que aconteceu nas áreas afetadas.
Racismo
Brancos e negros também parecem ter aprendido diferentes lições com a tragédia. Sete entre dez negros --71%-- afirmam que o desastre demonstra que a diferença racial ainda é um problema nos EUA. Já a maioria dos brancos --56%-- afirma que essa não é uma lição deixada pelo Katrina.
Além disso, 60% dos negros dizem acreditar que a crise seria contornada com mais rapidez se a maior parte das vítimas fosse formada por brancos. Já entre os brancos, a maioria -- 77% -- afirmam que a cor da pele das vítimas não faria diferença na rapidez da resposta do governo.
Na mais recente pesquisa nacional realizada pelo Instituto Pew --conduzida entre os dias 6 e 7 de setembro-- foram entrevistados mil americanos. A margem de erro do estudo é de 3,5 pontos percentuais.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice