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11/09/2005 - 17h43

Em busca de apoio, Bush fala do Katrina ao lembrar 11 de setembro

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da Folha Online

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que os norte-americanos conseguirão se recuperar dos estragos causados pelo furacão Katrina. A declaração foi feita durante o final de semana em que os EUA lembram a tragédia de 11 de setembro.

O presidente usou seu programa semanal de rádio para comparar os dois momentos enfrentados pela nação. "Hoje, a América confronta outro desastre que causou destruição e mortes. Desta vez, a devastação não foi causada por homens maus, mas sim pela fúria do vento e da água. Vamos passar por cima do problema e nos tornarmos ainda mais fortes."

De acordo com a mídia internacional, o político teria relacionado as duas tragédias em busca do apoio da população. Segundo a agência de notícias Reuters, Bush não conseguiu instaurar, nas últimas semanas, o espírito patriótico que tomou conta de seu país há quatro anos.

A população mostra descontentamento com as ações do governo em relação do Katrina, e isso impactou diretamente a popularidade do presidente em pesquisas. De acordo com um estudo da revista "Newsweek", Bush tem 38% de aprovação dos norte-americanos, contra 42% no início de agosto.

Lembrança

Neste domingo, norte-americanos de todo o país lembraram os ataques de 11 de setembro, que deixaram quase 3.000 mortos. Na Casa Branca, em Washington, Bush fez um minuto de silêncio às 8h46 locais (9h46 no horário de Brasília). Neste horário, o primeiro avião seqüestrado por membros da rede terroristas Al Qaeda se chocou contra uma das torres do World Trade Center, em Nova York.

No "Ground Zero", local em Nova York onde ficavam as torres gêmeas, irmãos e irmãs das vítimas dos atentados realizados contra estes prédios leram os nomes dos 2.749 mortos. "Mais uma vez, a cidade se encontra com a tristeza", afirmou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg.

"Também enviamos nossos pêsames àqueles que sofrem com a tragédia do furacão Katrina", continuou o prefeito. A secretária de Estado norte-americano, Condoleezza Rice, também participou das cerimônias no "Ground Zero".

Centenas de parentes das vítimas se reuniram no local, segurando fotos e faixas, com dizeres que expressavam saudades. Os visitante desse domingo depositaram flores onde antes ficavam os prédios.

Muitas pessoas também visitaram o Pentágono, em Washington, onde outro ataque matou cerca 184 pessoas há quatro anos. Milhares desses visitantes participaram da caminhada "Freedom Walk", para homenagear os soldados que estão no Iraque.

Com agências internacionais

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