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07/10/2005
-
11h53
da Folha Online
O líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, afirmou que militantes extremistas islâmicos "têm o direito", de acordo com a "lei do islã", de matar civis considerados "infiéis", de acordo com uma gravação de áudio, postado na internet, e atribuída ao terrorista jordaniano.
O áudio foi divulgado por meio de um site islâmico, que é usualmente usado para a publicação de supostos comunicados da Al Qaeda.
A gravação seria uma resposta à suposta carta de Ayman al Zawahiri --que seria o sucessor de Osama bin Laden na liderada da rede terrorista Al Qaeda--, à Al Zarqawi, reclamando das "táticas" usadas pela insurgência no Iraque, que estariam "indispondo as massas muçulmanas" contra os rebeldes, pelo alto número de civis iraquianos mortos. A existência dessa correspondência foi anunciada ontem pelo Pentágono.
"O islã não faz diferença entre alvos civis e militares, mas sim distingue entre muçulmanos e infiéis", diz a voz na gravação, que ainda não teve sua autenticidade verificada.
"Sangue muçulmano deve ser poupado (...) mas é permitido derramar sangue infiel", diz o homem na gravação.
A Al Qaeda no Iraque tem sido o principal grupo no Iraque a atacar diretamente as forças militares de coalizão que atuam no país e os iraquianos xiitas, que ganharam o poder depois da derrubada do ditador iraquiano Saddam Hussein --que era sunita-- do poder, em 2003.
No mês passado, Al Zarqawi declarou "guerra" contra os xiitas, dizendo que eles "são hereges" que se aliaram aos "inimigos do islã" para conseguir o controle do Iraque.
O homem na gravação também diz que a jihad ['esforço' empreendido na causa de Deus. Consiste no esforço que o muçulmano deve desempenhar para difundir e proteger o islamismo] aconteceu por causa dos ataques dos "inimigos do islã" que tentam usar isso como um instrumento para "espalhar a destruição e o derramamento de sangue".
O grupo de Al Zarqawi reivindicou a responsabilidade sobre uma série de atentados no Iraque --incluindo os mais mortíferos-- seqüestros e mortes de reféns.
Com agências internacionais
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Áudio atribuído a Al Zarqawi diz que Al Qaeda pode "matar civis infiéis"
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O líder da Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, afirmou que militantes extremistas islâmicos "têm o direito", de acordo com a "lei do islã", de matar civis considerados "infiéis", de acordo com uma gravação de áudio, postado na internet, e atribuída ao terrorista jordaniano.
O áudio foi divulgado por meio de um site islâmico, que é usualmente usado para a publicação de supostos comunicados da Al Qaeda.
A gravação seria uma resposta à suposta carta de Ayman al Zawahiri --que seria o sucessor de Osama bin Laden na liderada da rede terrorista Al Qaeda--, à Al Zarqawi, reclamando das "táticas" usadas pela insurgência no Iraque, que estariam "indispondo as massas muçulmanas" contra os rebeldes, pelo alto número de civis iraquianos mortos. A existência dessa correspondência foi anunciada ontem pelo Pentágono.
"O islã não faz diferença entre alvos civis e militares, mas sim distingue entre muçulmanos e infiéis", diz a voz na gravação, que ainda não teve sua autenticidade verificada.
"Sangue muçulmano deve ser poupado (...) mas é permitido derramar sangue infiel", diz o homem na gravação.
A Al Qaeda no Iraque tem sido o principal grupo no Iraque a atacar diretamente as forças militares de coalizão que atuam no país e os iraquianos xiitas, que ganharam o poder depois da derrubada do ditador iraquiano Saddam Hussein --que era sunita-- do poder, em 2003.
No mês passado, Al Zarqawi declarou "guerra" contra os xiitas, dizendo que eles "são hereges" que se aliaram aos "inimigos do islã" para conseguir o controle do Iraque.
O homem na gravação também diz que a jihad ['esforço' empreendido na causa de Deus. Consiste no esforço que o muçulmano deve desempenhar para difundir e proteger o islamismo] aconteceu por causa dos ataques dos "inimigos do islã" que tentam usar isso como um instrumento para "espalhar a destruição e o derramamento de sangue".
O grupo de Al Zarqawi reivindicou a responsabilidade sobre uma série de atentados no Iraque --incluindo os mais mortíferos-- seqüestros e mortes de reféns.
Com agências internacionais
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