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07/10/2005
-
11h38
da Folha Online
O Pentágono [comando militar americano] anunciou na noite desta quinta-feira --horas depois do discurso do presidente americano, George W. Bush, sobre extremistas islâmicos-- que agentes americanos conseguiram interceptar uma carta escrita por Ayman al Zawahri, o sucessor de Osama bin Laden na liderança da rede terrorista Al Qaeda, endereçada ao jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que lidera a Al Qaeda no Iraque.
Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono que fez o comunicado ontem, afirmou não saber quando, como ou onde a carta foi obtida, e disse que a carta é "autêntica".
Na suposta correspondência, Al Zawahiri teria dito que algumas das táticas empregadas pela insurgência no Iraque --incluindo o assassinato de reféns e os atentados suicidas que provocam a morte de civis muçulmanos estão "indispondo as massas muçulmanas" contra os rebeldes", afirmou o porta-voz do Pentágono.
Whitman leu um resumo da carta, onde Al Zawahiri também teria escrito que a Al Qaeda perdeu "vários líderes-chave", está resignada "à derrota" no Afeganistão, e vários canais de comunicação e fundos financeiros "foram interrompidos". Ele também pediria ajuda financeira a Al Zarqawi.
Estratégia
Sem dar muitos detalhes Whitman também afirmou que a carta --composta por mais de 6.000 palavras-- traz as estratégias a serem usadas pelos insurgentes no Iraque para expulsar os soldados americanos do país, e estabelecer um Estado islâmico, que poderia se expandir para "países vizinhos".
A decisão em divulgar a carta foi feita depois que uma versão incompleta do documento foi divulgado pela mídia.
Na manhã desta quinta-feira, Bush fez um discurso que em muitos pontos, era similar ao que supostamente está escrito na carta, como o fato de o Iraque ter se tornado "o principal front" dos terroristas muçulmanos, e que o abandono da luta "contra o terror" pelos EUA poderia levar os extremistas islâmicos a criarem um "império".
Com agências internacionais
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Bryan Whitman, porta-voz do Pentágono que fez o comunicado ontem, afirmou não saber quando, como ou onde a carta foi obtida, e disse que a carta é "autêntica".
Na suposta correspondência, Al Zawahiri teria dito que algumas das táticas empregadas pela insurgência no Iraque --incluindo o assassinato de reféns e os atentados suicidas que provocam a morte de civis muçulmanos estão "indispondo as massas muçulmanas" contra os rebeldes", afirmou o porta-voz do Pentágono.
Whitman leu um resumo da carta, onde Al Zawahiri também teria escrito que a Al Qaeda perdeu "vários líderes-chave", está resignada "à derrota" no Afeganistão, e vários canais de comunicação e fundos financeiros "foram interrompidos". Ele também pediria ajuda financeira a Al Zarqawi.
Estratégia
Sem dar muitos detalhes Whitman também afirmou que a carta --composta por mais de 6.000 palavras-- traz as estratégias a serem usadas pelos insurgentes no Iraque para expulsar os soldados americanos do país, e estabelecer um Estado islâmico, que poderia se expandir para "países vizinhos".
A decisão em divulgar a carta foi feita depois que uma versão incompleta do documento foi divulgado pela mídia.
Na manhã desta quinta-feira, Bush fez um discurso que em muitos pontos, era similar ao que supostamente está escrito na carta, como o fato de o Iraque ter se tornado "o principal front" dos terroristas muçulmanos, e que o abandono da luta "contra o terror" pelos EUA poderia levar os extremistas islâmicos a criarem um "império".
Com agências internacionais
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