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07/10/2005
-
21h09
da Efe
O Senado americano aprovou nesta sexta-feira por unanimidade o orçamento para a Defesa no ano fiscal de 2006, que inclui US$ 50 bilhões para as operações militares no Iraque e no Afeganistão.
A versão aprovada hoje pelo Senado --de US$ 445 bilhões-- tem que estar de acordo com a que a Câmara de Representantes aprovou em junho último.
No entanto, o projeto de lei não goza do apoio da Casa Branca, já que os legisladores suprimiram US$ 7 bilhões do montante que o governo solicitou e incluíram uma emenda que visa a regulamentar o tratamento de estrangeiros detidos, como parte da luta antiterrorista.
A emenda --proposta pelo senador republicano John McCain, que foi prisioneiro de guerra durante o conflito no Vietnã-- prevê que sejam estabelecidas normas de interrogatório e proíbe o tratamento degradante de prisioneiros sob custódia militar.
McCain apresentou a emenda devido aos escândalos de abuso de prisioneiros na prisão iraquiana de Abu Ghraib e na base naval dos EUA em Guantánamo (Cuba).
As denúncias de abusos e torturas dos presos suscitaram o repúdio da comunidade internacional --principalmente dos países árabes e muçulmanos.
McCain disse que as normas serão uma valiosa ajuda para os soldados americanos, que devem extrair informação dos prisioneiros, mas são duramente criticados se cometerem excessos em sua tarefa.
Versões
A versão que a Câmara de Representantes aprovou em junho foi de US$ 408,9 bilhões e não inclui a emenda sobre o tratamento de prisioneiros.
Para que se transforme em lei, as duas versões têm de ser harmonizadas em um só projeto durante um processo bicameral, para depois ser promulgada pelo presidente americano, George W. Bush, possivelmente em novembro.
Se a lei for aprovada, o montante total que o Congresso destinou até o momento às operações militares e de reconstrução no Iraque e Afeganistão seria elevado para cerca de US$ 361 bilhões de dólares.
Segundo o Serviço de Pesquisas do Congresso (CSR), o Governo Bush gastou aproximadamente US$ 7 bilhões mensais para as operações bélicas em ambos os países.
A aprovação do projeto de lei de despesas acontece quando o apoio a Bush e à Guerra no Iraque cai nas pesquisas de opinião.
A ala conservadora do Congresso expressou também sua frustração com e o rumo das ações militares no Iraque, onde as tropas americanas continuam sendo alvo de ataques insurgentes.
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O Senado americano aprovou nesta sexta-feira por unanimidade o orçamento para a Defesa no ano fiscal de 2006, que inclui US$ 50 bilhões para as operações militares no Iraque e no Afeganistão.
A versão aprovada hoje pelo Senado --de US$ 445 bilhões-- tem que estar de acordo com a que a Câmara de Representantes aprovou em junho último.
No entanto, o projeto de lei não goza do apoio da Casa Branca, já que os legisladores suprimiram US$ 7 bilhões do montante que o governo solicitou e incluíram uma emenda que visa a regulamentar o tratamento de estrangeiros detidos, como parte da luta antiterrorista.
A emenda --proposta pelo senador republicano John McCain, que foi prisioneiro de guerra durante o conflito no Vietnã-- prevê que sejam estabelecidas normas de interrogatório e proíbe o tratamento degradante de prisioneiros sob custódia militar.
McCain apresentou a emenda devido aos escândalos de abuso de prisioneiros na prisão iraquiana de Abu Ghraib e na base naval dos EUA em Guantánamo (Cuba).
As denúncias de abusos e torturas dos presos suscitaram o repúdio da comunidade internacional --principalmente dos países árabes e muçulmanos.
McCain disse que as normas serão uma valiosa ajuda para os soldados americanos, que devem extrair informação dos prisioneiros, mas são duramente criticados se cometerem excessos em sua tarefa.
Versões
A versão que a Câmara de Representantes aprovou em junho foi de US$ 408,9 bilhões e não inclui a emenda sobre o tratamento de prisioneiros.
Para que se transforme em lei, as duas versões têm de ser harmonizadas em um só projeto durante um processo bicameral, para depois ser promulgada pelo presidente americano, George W. Bush, possivelmente em novembro.
Se a lei for aprovada, o montante total que o Congresso destinou até o momento às operações militares e de reconstrução no Iraque e Afeganistão seria elevado para cerca de US$ 361 bilhões de dólares.
Segundo o Serviço de Pesquisas do Congresso (CSR), o Governo Bush gastou aproximadamente US$ 7 bilhões mensais para as operações bélicas em ambos os países.
A aprovação do projeto de lei de despesas acontece quando o apoio a Bush e à Guerra no Iraque cai nas pesquisas de opinião.
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