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10/10/2005
-
13h41
da France Presse, em Balakot, no Paquistão
Informações até agora não confirmadas que correm de povoado em povoado no norte do Paquistão falam de escolas destruídas e centenas de crianças mortas no terremoto ocorrido no sábado (8), que atingiu a região da Caxemira. Oficialmente, ao menos 21 mil pessoas morreram, mas autoridades estimam que esse número possa chegar a 30 mil.
Autoridades dizem temer que centenas de crianças tenham sido vítimas do terremoto, registrado às 08h50 (0h50 de sábado, no horário de Brasília), hora em que todas as escolas iniciam as aulas depois de os alunos cantarem o hino nacional.
Segundo informações não confirmadas, mas fornecidas pelas autoridades dos vales de Hindu Kush, uma das zonas mais afetadas no Paquistão, ao norte de Islamabad (capital paquistanesa), centenas de crianças teriam morrido ou desaparecido.
As escolas dessas regiões isoladas, de construção precária, desmoronaram ou foram arrastadas pelos deslizamentos de terra, segundo testemunhos obtidos no local.
"Não há nenhuma esperança de encontrar vivas as 350 crianças que estavam presas nos escombros de três escolas do distrito de Mansehra", disse Yameen Jan, chefe da polícia dessa cidade de 100 mil habitantes, nos vales de Hindu Kush, a 75 quilômetros a norte de Islamabad.
Dificuldade
"Será muito difícil enviar socorros. Perdemos a metade de nossos policiais, feridos ou mortos", explicou ao receber as primeiras ajudas vindas de Islamabad.
Em todos os povoados dos arredores de Balakot, na entrada do vale turístico de Kaghan, a situação é a mesma, em meio a uma destruição difícil de se imaginar.
"Aqui tínhamos três escolas: uma primária, uma secundária e uma escola de meninas. As três desapareceram", informou Mohamed Iqbal, um soldado do povoado de Patangi, a 7 quilômetros de Balakot.
"Apenas 40 das 190 crianças que estavam na escola foram resgatadas com vida. As outras estão nos escombros, provavelmente mortas", disse o policial.
"De todas as crianças que foram ontem à escola, apenas uma voltou", contou Abdul Rachi, um funcionário local de Shawal, a 9 quilômetros de Balakot.
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Tremor pode ter deixado centenas de crianças mortas no Paquistão
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Informações até agora não confirmadas que correm de povoado em povoado no norte do Paquistão falam de escolas destruídas e centenas de crianças mortas no terremoto ocorrido no sábado (8), que atingiu a região da Caxemira. Oficialmente, ao menos 21 mil pessoas morreram, mas autoridades estimam que esse número possa chegar a 30 mil.
Autoridades dizem temer que centenas de crianças tenham sido vítimas do terremoto, registrado às 08h50 (0h50 de sábado, no horário de Brasília), hora em que todas as escolas iniciam as aulas depois de os alunos cantarem o hino nacional.
Segundo informações não confirmadas, mas fornecidas pelas autoridades dos vales de Hindu Kush, uma das zonas mais afetadas no Paquistão, ao norte de Islamabad (capital paquistanesa), centenas de crianças teriam morrido ou desaparecido.
As escolas dessas regiões isoladas, de construção precária, desmoronaram ou foram arrastadas pelos deslizamentos de terra, segundo testemunhos obtidos no local.
"Não há nenhuma esperança de encontrar vivas as 350 crianças que estavam presas nos escombros de três escolas do distrito de Mansehra", disse Yameen Jan, chefe da polícia dessa cidade de 100 mil habitantes, nos vales de Hindu Kush, a 75 quilômetros a norte de Islamabad.
Dificuldade
"Será muito difícil enviar socorros. Perdemos a metade de nossos policiais, feridos ou mortos", explicou ao receber as primeiras ajudas vindas de Islamabad.
Em todos os povoados dos arredores de Balakot, na entrada do vale turístico de Kaghan, a situação é a mesma, em meio a uma destruição difícil de se imaginar.
"Aqui tínhamos três escolas: uma primária, uma secundária e uma escola de meninas. As três desapareceram", informou Mohamed Iqbal, um soldado do povoado de Patangi, a 7 quilômetros de Balakot.
"Apenas 40 das 190 crianças que estavam na escola foram resgatadas com vida. As outras estão nos escombros, provavelmente mortas", disse o policial.
"De todas as crianças que foram ontem à escola, apenas uma voltou", contou Abdul Rachi, um funcionário local de Shawal, a 9 quilômetros de Balakot.
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