Publicidade
Publicidade
13/10/2005
-
10h45
da Folha Online
A república da Federação Russa de Kabardino-Balkária foi atacada nesta quinta-feira por um grupo rebelde pró-tchetcheno. O confronto entre agentes de segurança e agressores provocou 63 mortes --entre eles 50 rebeldes e 13 civis-- e militantes mantêm um grupo de reféns em uma das delegacias invadidas de Naltchik, capital regional da república.
Localizada na encosta da montanha Elbrus --uma das mais altas da Europa-- a cidade também está próxima da fronteira de Kabardino-Balkária com a Geórgia e, geograficamente, está mais próxima de Bagdá, capital iraquiana, que da capital russa, Moscou.
A república de Kabardino-Balkária tem uma população de 800 mil pessoas, sendo que a maioria é muçulmana. Mais de a metade dos moradores do local são kabardinos, e apenas 10% são de ascendência balkária. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o ditador russo Josef Stálin acusou os balkários de colaborar com os nazistas de Adolf Hitler, e os deportou para a Ásia Central.
Kabardino-Balkária também está localizada em uma das regiões mais pobre da Rússia. Aproximadamente três quartos do Orçamento da república é financiado pelo governo russo. Em 2004, o salário mensal médio recebido por um morador local era de US$ 120.
No ano passado, grupos extremistas islâmicos intensificaram os ataques sobre as forças de segurança russas que atuam na região. No início deste ano, soldados russos prenderam vários rebeldes em Naltchik.
No mês passado, o presidente russo, Vladimir Putin, apontou um novo presidente para comandar a república. Arsen Kanokov --que era membro do Parlamento russo-- prometeu acabar com os conflitos e a corrupção local.
Com Reuters
Leia mais
Rebeldes atacam república da Rússia e 63 morrem
Especial
Leia o que já foi publicado sobre rebeldes tchetchenos
República russa que sofreu ataque é região com predominância muçulmana
Publicidade
A república da Federação Russa de Kabardino-Balkária foi atacada nesta quinta-feira por um grupo rebelde pró-tchetcheno. O confronto entre agentes de segurança e agressores provocou 63 mortes --entre eles 50 rebeldes e 13 civis-- e militantes mantêm um grupo de reféns em uma das delegacias invadidas de Naltchik, capital regional da república.
Localizada na encosta da montanha Elbrus --uma das mais altas da Europa-- a cidade também está próxima da fronteira de Kabardino-Balkária com a Geórgia e, geograficamente, está mais próxima de Bagdá, capital iraquiana, que da capital russa, Moscou.
A república de Kabardino-Balkária tem uma população de 800 mil pessoas, sendo que a maioria é muçulmana. Mais de a metade dos moradores do local são kabardinos, e apenas 10% são de ascendência balkária. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o ditador russo Josef Stálin acusou os balkários de colaborar com os nazistas de Adolf Hitler, e os deportou para a Ásia Central.
Kabardino-Balkária também está localizada em uma das regiões mais pobre da Rússia. Aproximadamente três quartos do Orçamento da república é financiado pelo governo russo. Em 2004, o salário mensal médio recebido por um morador local era de US$ 120.
No ano passado, grupos extremistas islâmicos intensificaram os ataques sobre as forças de segurança russas que atuam na região. No início deste ano, soldados russos prenderam vários rebeldes em Naltchik.
No mês passado, o presidente russo, Vladimir Putin, apontou um novo presidente para comandar a república. Arsen Kanokov --que era membro do Parlamento russo-- prometeu acabar com os conflitos e a corrupção local.
Com Reuters
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice