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12/11/2005
-
20h39
da France Presse, em Amã
Os autores dos atentados suicidas contra três hotéis em Amã, que mataram 57 pessoas, eram iraquianos que haviam entrado na Jordânia dois dias antes, disse neste sábado um funcionário do governo jordaniano.
"Os investigadores identificaram três camicases homens de origem iraquiana, que entraram na Jordânia em 7 de novembro", destacou a fonte, sob condição de anonimato.
Segundo esta mesma fonte, as autoridades também descobriram a identidade dos três, que "entraram na Jordânia pelo Iraque". Porém, acrescentou, ainda não foi confirmada a participação de uma mulher no atentado, embora os médicos legistas estejam analisando restos mortais que podem ser de um corpo feminino.
A célula iraquiana da rede terrorista Al Qaeda participou dos atentados, segundo a investigação jordaniana, anunciou pouco antes neste sábado o vice-primeiro-ministro jordaniano, Marwan Moasher. "A investigação jordaniana demonstrou a responsabilidade do braço iraquiano da rede terrorista Al Qaeda", nos atentados, disse Moasher em uma entrevista coletiva à imprensa em Amã.
Comunicado
A célula iraquiana da Al Qaeda, liderada pelo jordaniano Abu Mussab al-Zarqawi, anunciou na sexta-feira em um comunicado que quatro iraquianos, entre eles uma mulher, foram os autores dos atentados suicidas.
Em uma entrevista concedida à rede de TV americana CNN, o rei Abdullah II da Jordânia sugeriu que uma mulher pode ter participado dos ataques. "Entrar em um hotel onde há uma recepção de casamento, levar a sua mulher e se explodir... Esta gente está louca", disse o rei.
Abdullah II prometeu também "iniciar uma batalha" contra Al-Zarqawi. "Vamos iniciar uma batalha contra Zarqawi e derrotá-lo", declarou o monarca.
Perguntado sobre uma eventual relação entre os atentados e a política jordaniana de aliança com os Estados Unidos, Abdullah afirmou: "Trata-se de um ataque contra o povo jordaniano e não contra a política da Jordânia".
Ele denunciou também "um combate ideológico dos muçulmanos extremistas, que têm uma visão pervertida do Islã, contra os muçulmanos moderados". "Al-Zarqawi mudou de estratégia, usa estrangeiros (para cometer atentados). Isso significa que nossos serviços de segurança devem mudar de estratégia também", ressaltou Abdullah II.
A Jordânia aumentou suas medidas de segurança, em particular na fronteira com o Iraque.
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Os autores dos atentados suicidas contra três hotéis em Amã, que mataram 57 pessoas, eram iraquianos que haviam entrado na Jordânia dois dias antes, disse neste sábado um funcionário do governo jordaniano.
"Os investigadores identificaram três camicases homens de origem iraquiana, que entraram na Jordânia em 7 de novembro", destacou a fonte, sob condição de anonimato.
Segundo esta mesma fonte, as autoridades também descobriram a identidade dos três, que "entraram na Jordânia pelo Iraque". Porém, acrescentou, ainda não foi confirmada a participação de uma mulher no atentado, embora os médicos legistas estejam analisando restos mortais que podem ser de um corpo feminino.
A célula iraquiana da rede terrorista Al Qaeda participou dos atentados, segundo a investigação jordaniana, anunciou pouco antes neste sábado o vice-primeiro-ministro jordaniano, Marwan Moasher. "A investigação jordaniana demonstrou a responsabilidade do braço iraquiano da rede terrorista Al Qaeda", nos atentados, disse Moasher em uma entrevista coletiva à imprensa em Amã.
Comunicado
A célula iraquiana da Al Qaeda, liderada pelo jordaniano Abu Mussab al-Zarqawi, anunciou na sexta-feira em um comunicado que quatro iraquianos, entre eles uma mulher, foram os autores dos atentados suicidas.
Em uma entrevista concedida à rede de TV americana CNN, o rei Abdullah II da Jordânia sugeriu que uma mulher pode ter participado dos ataques. "Entrar em um hotel onde há uma recepção de casamento, levar a sua mulher e se explodir... Esta gente está louca", disse o rei.
Abdullah II prometeu também "iniciar uma batalha" contra Al-Zarqawi. "Vamos iniciar uma batalha contra Zarqawi e derrotá-lo", declarou o monarca.
Perguntado sobre uma eventual relação entre os atentados e a política jordaniana de aliança com os Estados Unidos, Abdullah afirmou: "Trata-se de um ataque contra o povo jordaniano e não contra a política da Jordânia".
Ele denunciou também "um combate ideológico dos muçulmanos extremistas, que têm uma visão pervertida do Islã, contra os muçulmanos moderados". "Al-Zarqawi mudou de estratégia, usa estrangeiros (para cometer atentados). Isso significa que nossos serviços de segurança devem mudar de estratégia também", ressaltou Abdullah II.
A Jordânia aumentou suas medidas de segurança, em particular na fronteira com o Iraque.
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