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29/11/2005
-
10h39
da Folha Online
A prática homossexual deve ser banida da Igreja Católica, afirma um documento publicado nesta terça-feira pelo Vaticano. O texto é uma "instrução sobre os critérios de discernimento vocacional em relação às pessoas com tendência homossexual, em relação à sua admissão ao seminário e outras ordenações sacra", informa a rádio Vaticano.
Segundo a rádio, o documento foi promulgado pela Congregação pela Educação Católica no último dia 4, em "memória de São Carlo Borromeo, patrono dos seminaristas". O texto foi aprovado em 31 de agosto passado pelo papa Bento 16.
"O candidato à ordenação tem que atingir a maturidade afetiva, o que irá permiti-lo a se relacionar corretamente com homens e mulheres, desenvolvendo dentro de si um verdadeiro senso espiritual de paternidade sobre a comunidade da igreja que for confiada a ele."
"Tendências homossexuais muito acentuadas, encontradas em vários homens e mulheres, são também uma desordem objetiva, e para essas mesmas pessoas, isso geralmente constitui uma provação. Tais pessoas devem ser tratadas com respeito e sensibilidade. Todos os sinais de discriminação injusta devem ser evitados. Eles serão chamados para preencher suas vidas com o desejo de Deus, e para se unir com o sacrifício de Deus na Cruz, por meio das dificuldades que encontrarem."
"Na luz desses ensinamentos, essa instituição (...) acredita ser necessário deixar claro que a igreja, enquanto respeita profundamente essas pessoas em questão [os homossexuais] não pode admitir no seminário ou na Santa Ordenação aqueles que praticam a homossexualidade, ou apresentam profundas tendências homossexuais ou apóiam a cultura gay."
"Essas pessoas, de fato, se encontram em uma situação que gravemente os impede de se relacionar corretamente com homens e mulheres. Ninguém pode se omitir das conseqüências negativas que podem derivar da ordenação de pessoas com profundas tendências homossexuais."
"Mas o caso daqueles que lidam com as tendências homossexuais como a expressão de um problema transitório é diferente --a exemplo da que pode ser apresentada por um adolescente, que ainda não se desenvolveu totalmente. Todavia, essas tendências devem ter sido claramente ultrapassadas ao menos três anos antes da ordenação do diácono."
"As ordenações são de responsabilidade pessoal do bispo ou do superior máximo. Mantendo em mente a opinião daqueles a quem foi entregue a responsabilidade da formação [de novos sacerdotes], o bispo, ou superior máximo deve, antes de admitir um candidato à ordenação, fazer um certo julgamento moral de suas qualidades. Em caso de sérias dúvidas, ele [o candidato] não deve ser ordenado."
"Se um candidato pratica a homossexualidade, ou apresenta profundas tendências homossexuais, seu líder espiritual, assim como seu confessor têm o dever de dissuadi-lo em consciência da ordenação."
"Será considerado gravemente desonesto se um candidato esconder a sua homossexualidade para prosseguir [com a ordenação]."
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A prática homossexual deve ser banida da Igreja Católica, afirma um documento publicado nesta terça-feira pelo Vaticano. O texto é uma "instrução sobre os critérios de discernimento vocacional em relação às pessoas com tendência homossexual, em relação à sua admissão ao seminário e outras ordenações sacra", informa a rádio Vaticano.
Segundo a rádio, o documento foi promulgado pela Congregação pela Educação Católica no último dia 4, em "memória de São Carlo Borromeo, patrono dos seminaristas". O texto foi aprovado em 31 de agosto passado pelo papa Bento 16.
"O candidato à ordenação tem que atingir a maturidade afetiva, o que irá permiti-lo a se relacionar corretamente com homens e mulheres, desenvolvendo dentro de si um verdadeiro senso espiritual de paternidade sobre a comunidade da igreja que for confiada a ele."
"Tendências homossexuais muito acentuadas, encontradas em vários homens e mulheres, são também uma desordem objetiva, e para essas mesmas pessoas, isso geralmente constitui uma provação. Tais pessoas devem ser tratadas com respeito e sensibilidade. Todos os sinais de discriminação injusta devem ser evitados. Eles serão chamados para preencher suas vidas com o desejo de Deus, e para se unir com o sacrifício de Deus na Cruz, por meio das dificuldades que encontrarem."
"Na luz desses ensinamentos, essa instituição (...) acredita ser necessário deixar claro que a igreja, enquanto respeita profundamente essas pessoas em questão [os homossexuais] não pode admitir no seminário ou na Santa Ordenação aqueles que praticam a homossexualidade, ou apresentam profundas tendências homossexuais ou apóiam a cultura gay."
"Essas pessoas, de fato, se encontram em uma situação que gravemente os impede de se relacionar corretamente com homens e mulheres. Ninguém pode se omitir das conseqüências negativas que podem derivar da ordenação de pessoas com profundas tendências homossexuais."
"Mas o caso daqueles que lidam com as tendências homossexuais como a expressão de um problema transitório é diferente --a exemplo da que pode ser apresentada por um adolescente, que ainda não se desenvolveu totalmente. Todavia, essas tendências devem ter sido claramente ultrapassadas ao menos três anos antes da ordenação do diácono."
"As ordenações são de responsabilidade pessoal do bispo ou do superior máximo. Mantendo em mente a opinião daqueles a quem foi entregue a responsabilidade da formação [de novos sacerdotes], o bispo, ou superior máximo deve, antes de admitir um candidato à ordenação, fazer um certo julgamento moral de suas qualidades. Em caso de sérias dúvidas, ele [o candidato] não deve ser ordenado."
"Se um candidato pratica a homossexualidade, ou apresenta profundas tendências homossexuais, seu líder espiritual, assim como seu confessor têm o dever de dissuadi-lo em consciência da ordenação."
"Será considerado gravemente desonesto se um candidato esconder a sua homossexualidade para prosseguir [com a ordenação]."
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