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13/12/2005
-
16h34
DANIELA LORETO
da Folha Online
Cerca de 15,5 milhões de iraquianos estão convocados para ir às urnas no próximo domingo (15) para eleger os 275 membros de um Parlamento definitivo, durante um período de governo de quatro anos.
A votação é considerada pelos Estados Unidos o ápice do processo político que teve início com a ocupação do país, em março de 2003. Os EUA dizem acreditar que, após o processo eleitoral, o Iraque já contará com instituições permanentes e poderá se tornar independente.
As eleições poderão, também, modificar o cenário político no país, rompendo a aliança entre religiosos xiitas e curdos, o que permitirá a formação do governo do primeiro-ministro interino Ibrahim al Jaafari.
Transição
Apesar de episódios de violência continuarem atingindo o país, o Iraque vem respeitando o calendário de transição política estabelecido.
As mudanças tiveram início com a formação do Conselho de Governo, que elaborou uma Constituição provisória --chamada de lei fundamental-- que permitiu a formação de um governo provisório, liderado pelo xiita Iyad Allawi.
Com base na lei, o governo de Allawi organizou as eleições gerais de 30 de janeiro e entregou o poder, em abril, a outro governo transitório, do xiita religioso Ibrahim al Jaafari, durante o qual o Parlamento elaborou uma Constituição permanente.
Diversos grupos e alianças devem concorrer às urnas, mas as principais forças são a aliança xiita religiosa, a aliança curda e a aliança laica formada em torno de Allawi e de duas listas compostas por árabes sunitas.
Frustrado com as 40 cadeiras que obteve nas eleições de janeiro, Allawi realiza uma intensa campanha no Iraque. Uma coalizão entre Allawi e a aliança curda é possível, mas o primeiro-ministro necessitará de outros apoios, já que só poderá formar um governo se contar com o apoio de dois terços do Parlamento --que correspondem a 184 cadeiras.
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Mais de 15 milhões devem ir às urnas em eleições no Iraque
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da Folha Online
Cerca de 15,5 milhões de iraquianos estão convocados para ir às urnas no próximo domingo (15) para eleger os 275 membros de um Parlamento definitivo, durante um período de governo de quatro anos.
A votação é considerada pelos Estados Unidos o ápice do processo político que teve início com a ocupação do país, em março de 2003. Os EUA dizem acreditar que, após o processo eleitoral, o Iraque já contará com instituições permanentes e poderá se tornar independente.
As eleições poderão, também, modificar o cenário político no país, rompendo a aliança entre religiosos xiitas e curdos, o que permitirá a formação do governo do primeiro-ministro interino Ibrahim al Jaafari.
Transição
Apesar de episódios de violência continuarem atingindo o país, o Iraque vem respeitando o calendário de transição política estabelecido.
As mudanças tiveram início com a formação do Conselho de Governo, que elaborou uma Constituição provisória --chamada de lei fundamental-- que permitiu a formação de um governo provisório, liderado pelo xiita Iyad Allawi.
Com base na lei, o governo de Allawi organizou as eleições gerais de 30 de janeiro e entregou o poder, em abril, a outro governo transitório, do xiita religioso Ibrahim al Jaafari, durante o qual o Parlamento elaborou uma Constituição permanente.
Diversos grupos e alianças devem concorrer às urnas, mas as principais forças são a aliança xiita religiosa, a aliança curda e a aliança laica formada em torno de Allawi e de duas listas compostas por árabes sunitas.
Frustrado com as 40 cadeiras que obteve nas eleições de janeiro, Allawi realiza uma intensa campanha no Iraque. Uma coalizão entre Allawi e a aliança curda é possível, mas o primeiro-ministro necessitará de outros apoios, já que só poderá formar um governo se contar com o apoio de dois terços do Parlamento --que correspondem a 184 cadeiras.
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