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14/12/2005
-
19h46
da France Presse, em Washington
Os Estados Unidos e a União Européia (UE) expressaram nesta quarta-feira indignação com os comentários do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que chamou de "mito" o Holocausto judeu e exigiu que Israel seja retirado do Oriente Médio.
O presidente iraniano gerou uma onda de críticas, depois de denunciar "o mito do massacre dos judeus" e propor a criação de um Estado israelense na Europa, Estados Unidos, Canadá ou até no Alasca, durante um discurso transmitido ao vivo pela TV estatal.
"Acho que todos os líderes da comunidade internacional reconhecem o quão vergonhosos são tais comentários", disse nesta quarta-feira o porta-voz da Casa Branca, Scott McCllelan.
Para McClellan, os comentários de Ahmadinejad "demonstram por que é tão importante que a comunidade internacional continue trabalhando em conjunto para evitar que o Irã desenvolva armas nucleares".
Europa
Já a União Européia reiterou nesta quarta-feira sua condenação "inequívoca" aos ataques verbais de Ahmadinejad, feitos uma semana depois que ele mesmo colocou em dúvida a veracidade do Holocausto.
"A presidência [britânica da UE] manifestou sua condenação inequívoca contra as palavras do presidente iraniano, Ahmadinejad, sobre Israel, primeiramente dizendo que devia ser varrido do mapa e depois negando o Holocausto e pedindo que Israel seja deslocado para a Europa", disse o ministro britânico dos Assuntos Europeus, Douglas Alexander, ao Europarlamento em Estrasburgo.
"Estas declarações são totalmente inaceitáveis e as condenamos sem reserva", completou Alexander.
Membros do Congresso americano também se pronunciaram sobre a polêmica. "É necessário que (...) os Estados Unidos condenem energicamente as inaceitáveis declarações do presidente Ahmadinejad", frisou o ex-candidato democrata à presidência, senador John Kerry.
"O que passa na cabeça desse homem?", perguntou o representante democrata Steny Hoyer. "Como pode ter uma visão tão falsa de um dos mais sombrios capítulos da história da humanidade?", acrescentou.
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Os Estados Unidos e a União Européia (UE) expressaram nesta quarta-feira indignação com os comentários do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que chamou de "mito" o Holocausto judeu e exigiu que Israel seja retirado do Oriente Médio.
O presidente iraniano gerou uma onda de críticas, depois de denunciar "o mito do massacre dos judeus" e propor a criação de um Estado israelense na Europa, Estados Unidos, Canadá ou até no Alasca, durante um discurso transmitido ao vivo pela TV estatal.
"Acho que todos os líderes da comunidade internacional reconhecem o quão vergonhosos são tais comentários", disse nesta quarta-feira o porta-voz da Casa Branca, Scott McCllelan.
Para McClellan, os comentários de Ahmadinejad "demonstram por que é tão importante que a comunidade internacional continue trabalhando em conjunto para evitar que o Irã desenvolva armas nucleares".
Europa
Já a União Européia reiterou nesta quarta-feira sua condenação "inequívoca" aos ataques verbais de Ahmadinejad, feitos uma semana depois que ele mesmo colocou em dúvida a veracidade do Holocausto.
"A presidência [britânica da UE] manifestou sua condenação inequívoca contra as palavras do presidente iraniano, Ahmadinejad, sobre Israel, primeiramente dizendo que devia ser varrido do mapa e depois negando o Holocausto e pedindo que Israel seja deslocado para a Europa", disse o ministro britânico dos Assuntos Europeus, Douglas Alexander, ao Europarlamento em Estrasburgo.
"Estas declarações são totalmente inaceitáveis e as condenamos sem reserva", completou Alexander.
Membros do Congresso americano também se pronunciaram sobre a polêmica. "É necessário que (...) os Estados Unidos condenem energicamente as inaceitáveis declarações do presidente Ahmadinejad", frisou o ex-candidato democrata à presidência, senador John Kerry.
"O que passa na cabeça desse homem?", perguntou o representante democrata Steny Hoyer. "Como pode ter uma visão tão falsa de um dos mais sombrios capítulos da história da humanidade?", acrescentou.
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