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15/12/2005
-
13h48
da Folha Online
Ao menos 10 milhões de iraquianos participaram das eleições parlamentares desta quinta-feira. O número já representa um recorde no processo eleitoral democrático do país, iniciado em 30 de janeiro deste ano, quando ocorreu a eleição para a escolha do governo interino [o primeiro pleito democrático em 50 anos].
Segundo dados da Comissão Eleitoral Iraquiana, a participação desta quinta-feira (67%) foi superior à registrada nas eleições de janeiro passado, quando 58% dos iraquianos votaram.
Esta é a primeira vez mais de 15 milhões de civis aptos a votar puderam escolher o primeiro governo permanente do país após a queda do ex-ditador Saddam Hussein (1979-2003).
Durante as eleições de janeiro passado, a maior parte dos sunitas se recusaram a comparecer às urnas. Dessa vez, houve grande participação da população que mora em áreas sunitas, como na Província de Al Anbar, o que levou a comissão a estender o prazo de votação em pelo menos uma hora, até às 18h (13h de Brasília).
Não foi apenas o número de participantes que diferenciou essa eleição do pleito realizado em janeiro último. Houve poucos episódios de violência que provocaram a morte de duas pessoas e deixaram outras nove feridas. No início do ano, ao menos 40 pessoas morreram em ataques rebeldes durante as eleições.
Na cidade de Tikrit --de onde Saddam é originado e atual centro da insurgência sunita-- a porcentagem de eleitores que foram às urnas chegou a 83%.
Resultados parciais devem ser divulgados ainda nesta quinta-feira, mas a divulgação oficial dos vencedores só deve ocorrer dentro de duas semanas.
Dia "histórico"
O enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) ao Iraque afirmou: "Esse dia foi histórico". O governo dos Estados Unidos também congratulou as autoridades iraquianas pela realização das eleições e classificou a data como um marco histórico.
Pesquisas de boca-de-urna realizadas pela agência de notícias Reuters demonstram que a coalizão xiita e a curda devem obter a maior parte das cadeiras dos 275 assentos do Parlamento iraquiano.
O pleito começou oficialmente nesta segunda-feira, quando presidiários, doentes e membros das forças de segurança, em um total de quase 300 mil pessoas, foram às urnas. um dia depois, mais de 1 milhão de iraquianos residentes em 15 países tiveram oportunidade de votar.
Segundo a Comissão Eleitoral Iraquiana, 231 partidos e 19 coalizões --representando 7.655 candidatos-- disputarão as vagas do Parlamento.
Das 275 cadeiras, 230 são distribuídas entre as 18 Províncias. As outras 45 são chamadas "vagas nacionais" e estão reservadas aos partidos que não conseguirem representação a nível provincial, mas cujo resultado nacional for suficientemente elevado.
O novo Parlamento, eleito por quatro anos, deverá eleger um conselho presidencial (presidente e dois vice-presidentes) e um primeiro-ministro.
Com agências internacionais
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Mais de 10 milhões de iraquianos foram às urnas, diz comissão eleitoral
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Ao menos 10 milhões de iraquianos participaram das eleições parlamentares desta quinta-feira. O número já representa um recorde no processo eleitoral democrático do país, iniciado em 30 de janeiro deste ano, quando ocorreu a eleição para a escolha do governo interino [o primeiro pleito democrático em 50 anos].
Segundo dados da Comissão Eleitoral Iraquiana, a participação desta quinta-feira (67%) foi superior à registrada nas eleições de janeiro passado, quando 58% dos iraquianos votaram.
Esta é a primeira vez mais de 15 milhões de civis aptos a votar puderam escolher o primeiro governo permanente do país após a queda do ex-ditador Saddam Hussein (1979-2003).
Durante as eleições de janeiro passado, a maior parte dos sunitas se recusaram a comparecer às urnas. Dessa vez, houve grande participação da população que mora em áreas sunitas, como na Província de Al Anbar, o que levou a comissão a estender o prazo de votação em pelo menos uma hora, até às 18h (13h de Brasília).
Não foi apenas o número de participantes que diferenciou essa eleição do pleito realizado em janeiro último. Houve poucos episódios de violência que provocaram a morte de duas pessoas e deixaram outras nove feridas. No início do ano, ao menos 40 pessoas morreram em ataques rebeldes durante as eleições.
Na cidade de Tikrit --de onde Saddam é originado e atual centro da insurgência sunita-- a porcentagem de eleitores que foram às urnas chegou a 83%.
Resultados parciais devem ser divulgados ainda nesta quinta-feira, mas a divulgação oficial dos vencedores só deve ocorrer dentro de duas semanas.
Dia "histórico"
O enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) ao Iraque afirmou: "Esse dia foi histórico". O governo dos Estados Unidos também congratulou as autoridades iraquianas pela realização das eleições e classificou a data como um marco histórico.
Pesquisas de boca-de-urna realizadas pela agência de notícias Reuters demonstram que a coalizão xiita e a curda devem obter a maior parte das cadeiras dos 275 assentos do Parlamento iraquiano.
O pleito começou oficialmente nesta segunda-feira, quando presidiários, doentes e membros das forças de segurança, em um total de quase 300 mil pessoas, foram às urnas. um dia depois, mais de 1 milhão de iraquianos residentes em 15 países tiveram oportunidade de votar.
Segundo a Comissão Eleitoral Iraquiana, 231 partidos e 19 coalizões --representando 7.655 candidatos-- disputarão as vagas do Parlamento.
Das 275 cadeiras, 230 são distribuídas entre as 18 Províncias. As outras 45 são chamadas "vagas nacionais" e estão reservadas aos partidos que não conseguirem representação a nível provincial, mas cujo resultado nacional for suficientemente elevado.
O novo Parlamento, eleito por quatro anos, deverá eleger um conselho presidencial (presidente e dois vice-presidentes) e um primeiro-ministro.
Com agências internacionais
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