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16/12/2005
-
14h52
da France Presse, em Washington
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, negou nesta sexta-feira que o presidente George W. Bush tenha ordenado realizar tarefas ilegais de espionagem doméstica, mas não quis comentar os informes que afirmam que foram realizadas escutas telefônicas e de e-mails nos Estados Unidos sem autorização judicial.
Indagada em duas entrevistas televisivas, Rice se negou a discutir esses informes, que sugerem que a autorização de Bush foi ilegal.
"O presidente foi muito claro que não ordenaria fazer coisas ilegais. Sempre disse que faria tudo o que pudesse para proteger o povo americano de ataques como sofremos em 11 de Setembro, mas dentro da lei e respeitando as liberdades civis dos americanos", enfatizou.
A Casa Branca, no entanto, não desmentiu as informações veiculadas pela imprensa. O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, se amparou no segredo de Estado para negar fazer comentários a respeito da notícia.
Autorização
Segundo o jornal "The New York Times" desta sexta-feira, Bush autorizou em 2002 a Agência Nacional de Segurança a espionar milhares de cidadãos americanos e estrangeiros nos Estados Unidos sem uma ordem do tribunal.
A atividade agência, cuja missão é espionar as comunicações estrangeiras, teve como objetivo obstruir complôs terroristas depois dos ataques da Al Qaeda de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, destacou o jornal citando fontes governamentais.
Sob uma ordem presidencial assinada em 2002 --segundo afirmaram funcionários não identificados-- a Agência Nacional de Segurança monitorou ligações telefônicas internas e mensagens de correio eletrônico internacionais de centenas, talvez milhares, de pessoas dentro dos Estados Unidos sem contar com uma ordem da corte, em um esforço para detectar "números sujos" vinculados à Al Qaeda.
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Rice nega espionagem ilegal de civis nos EUA
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A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, negou nesta sexta-feira que o presidente George W. Bush tenha ordenado realizar tarefas ilegais de espionagem doméstica, mas não quis comentar os informes que afirmam que foram realizadas escutas telefônicas e de e-mails nos Estados Unidos sem autorização judicial.
Indagada em duas entrevistas televisivas, Rice se negou a discutir esses informes, que sugerem que a autorização de Bush foi ilegal.
"O presidente foi muito claro que não ordenaria fazer coisas ilegais. Sempre disse que faria tudo o que pudesse para proteger o povo americano de ataques como sofremos em 11 de Setembro, mas dentro da lei e respeitando as liberdades civis dos americanos", enfatizou.
A Casa Branca, no entanto, não desmentiu as informações veiculadas pela imprensa. O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, se amparou no segredo de Estado para negar fazer comentários a respeito da notícia.
Autorização
Segundo o jornal "The New York Times" desta sexta-feira, Bush autorizou em 2002 a Agência Nacional de Segurança a espionar milhares de cidadãos americanos e estrangeiros nos Estados Unidos sem uma ordem do tribunal.
A atividade agência, cuja missão é espionar as comunicações estrangeiras, teve como objetivo obstruir complôs terroristas depois dos ataques da Al Qaeda de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, destacou o jornal citando fontes governamentais.
Sob uma ordem presidencial assinada em 2002 --segundo afirmaram funcionários não identificados-- a Agência Nacional de Segurança monitorou ligações telefônicas internas e mensagens de correio eletrônico internacionais de centenas, talvez milhares, de pessoas dentro dos Estados Unidos sem contar com uma ordem da corte, em um esforço para detectar "números sujos" vinculados à Al Qaeda.
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