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07/01/2006 - 15h24

Investigação indica que general brasileiro no Haiti cometeu suicídio

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da Efe, em Porto Príncipe
da Folha Online

As primeiras investigações sobre a morte do chefe da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti, a Minustah, o general brasileiro Urano Teixeira de Matta Barcellar, indicam que o militar cometeu suicídio neste sábado, em um quarto de hotel da capital do Haiti, Porto Príncipe.

Bacellar --que tinha 57 anos-- foi encontrado no quarto do Hotel Montana, onde morava, sentado em uma cadeira, com a cabeça inclinada sobre seu peito, disseram membros da Minustah envolvidos nas investigações que não quiseram se identificar.

O hotel está cercado de militares e policiais e há uma ambulância em sua entrada. Um cordão de isolamento impede o acesso ao local.
de fogo'.

O general Bacellar assumiu em 31 de agosto de 2005, substituindo o general brasileiro Augusto Heleno Ribeiro. Com sua morte, se tornou a primeira baixa sofrida pelo contingente brasileiro no país.

A morte do militar ocorreu enquanto o comando brasileiro da Minustah realizava uma operação em Cite Militaire. O bairro é um dos mais problemáticos de Porto Príncipe, junto com Cite Soleil, onde estão entrincheirados os Chimères, grupo armado que apóia o ex-presidente Jean Bertrand Aristide, exilado na África do Sul.

Pressão

A morte do comandante da Minustah acontece no momento em que a comunidade internacional pressiona o governo do Haiti para que determine uma data definitiva para as eleições presidenciais e legislativas no país. A votação estava prevista para este domingo, mas foi adiada indefinidamente.

A Minustah começou a operar em junho de 2004 para restaurar a estabilidade no Haiti após a revolta popular que derrubou o presidente Jean Bertrand Aristide. Seus dois comandantes militares foram os generais Ribeiro e Bacellar.

Os países que têm militares no Haiti são Brasil, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Croácia, Equador, Espanha, EUA, França, Guatemala, Jordânia, Malásia, Marrocos, Nepal, Paraguai, Peru, Filipinas, Sri Lanka e Uruguai.

Os policiais vêm do Brasil, Argentina, Benin, Bósnia-Herzegovina, Burkina Fasso, Camarões, Canadá, Chile, China, Egito, El Salvador, Espanha, EUA, França, Gana, Guiné, Jordânia, Mali, Mauricio, Nepal, Níger, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Romênia, Senegal, Serra Leoa, Sri Lanka, Chade, Togo, Turquia, Uruguai, Iêmen e Zâmbia.

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