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14/01/2006
-
11h57
da Efe, em Berlim
O ministro de Assuntos Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, reafirmou neste sábado ao jornal "Bild" que o serviço secreto alemão só forneceu aos Estados Unidos durante a guerra do Iraque informações que poderiam ser usadas para evitar bombardeios, ao passo que a imprensa publica novos detalhes indicando o contrário.
Em entrevista à citada publicação, Steinmeier, que durante o governo de Gerard Schröder, taxativamente contra a guerra, foi chefe de gabinete, se defende da acusação de que o Executivo agiu de modo moralmente repreensível por ter permitido a divulgação aos americanos de dados sobre alvos que não deviam ser bombardeados.
"A condenação não é justificável. Poder ter evitado ataques a uma embaixada ou a um hospital não tem nada a ver com dupla moral. Neste caso, trata-se de salvar vidas inocentes", alegou Steinmeier, que novamente negou informações de que os alemães também ajudaram a identificar alvos a serem bombardeados.
Tal afirmação foi feita por uma fonte do Pentágono citada por um programa da TV pública alemã, que, junto com o jornal Süddeutsche Zeitung, trouxe o caso à tona.
A revista "Der Spiegel" que começará a circular segunda-feira e a edição de hoje do jornal "Der Tagesspiegel" vão fundo na questão ao citar novas fontes que sustentam que a cooperação foi além do que assegura o governo alemão.
Segundo o Der Tagsspiegel, que cita fontes dos serviços de segurança --sem especificar de que país--, os alemães forneceram aos americanos informações sobre o posicionamento de tanques iraquianos e outros alvos militares.
Por sua vez, a Der Spiegel assegura, sem citar fontes, que dois agentes alemães forneceram detalhes sobre a movimentação de tropas ou postos de defesa iraquianos.
Segundo a revista, a cooperação aconteceu porque os EUA insistiram muito junto à central da espionagem alemã. Em troca da ajuda, os americanos se dispuseram a fornecer aos alemães informações sobre o curso da guerra.
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O ministro de Assuntos Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, reafirmou neste sábado ao jornal "Bild" que o serviço secreto alemão só forneceu aos Estados Unidos durante a guerra do Iraque informações que poderiam ser usadas para evitar bombardeios, ao passo que a imprensa publica novos detalhes indicando o contrário.
Em entrevista à citada publicação, Steinmeier, que durante o governo de Gerard Schröder, taxativamente contra a guerra, foi chefe de gabinete, se defende da acusação de que o Executivo agiu de modo moralmente repreensível por ter permitido a divulgação aos americanos de dados sobre alvos que não deviam ser bombardeados.
"A condenação não é justificável. Poder ter evitado ataques a uma embaixada ou a um hospital não tem nada a ver com dupla moral. Neste caso, trata-se de salvar vidas inocentes", alegou Steinmeier, que novamente negou informações de que os alemães também ajudaram a identificar alvos a serem bombardeados.
Tal afirmação foi feita por uma fonte do Pentágono citada por um programa da TV pública alemã, que, junto com o jornal Süddeutsche Zeitung, trouxe o caso à tona.
A revista "Der Spiegel" que começará a circular segunda-feira e a edição de hoje do jornal "Der Tagesspiegel" vão fundo na questão ao citar novas fontes que sustentam que a cooperação foi além do que assegura o governo alemão.
Segundo o Der Tagsspiegel, que cita fontes dos serviços de segurança --sem especificar de que país--, os alemães forneceram aos americanos informações sobre o posicionamento de tanques iraquianos e outros alvos militares.
Por sua vez, a Der Spiegel assegura, sem citar fontes, que dois agentes alemães forneceram detalhes sobre a movimentação de tropas ou postos de defesa iraquianos.
Segundo a revista, a cooperação aconteceu porque os EUA insistiram muito junto à central da espionagem alemã. Em troca da ajuda, os americanos se dispuseram a fornecer aos alemães informações sobre o curso da guerra.
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