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15/01/2006
-
20h58
da Folha Online
Ex-ministra da Saúde e da Defesa e ex-prisioneira política da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-90), Michelle Bachelet Jeria, 53, é médica pediatra e epidemiologista, tem três filhos jovens e já foi casada duas vezes. Ela aparece em primeiro lugar na última pesquisa de intenção dos votos divulgada três dias antes das eleições pelo Centro de Estudos de Realidade Contemporânea do Chile (Cerc), com 41% da preferência dos eleitores.
Filha da arqueóloga Ángela Jeria e de Alberto Bachelet, general de brigada da Força Aérea do Chile, a candidata se mudou com sua família para os Estados Unidos em 1962, e só retornou ao seu país no ano seguinte. Em 1970, entrou no curso de medicina da Universidade do Chile, o que acabou levando a jovem estudante a se integrar na Juventude Socialista.
Em 1972, seu pai fora convidado pelo então presidente do Chile Salvador Allende a dirigir o Escritório de Distribuição de Alimentos. Quando Pinochet deu o golpe de Estado, que levou à queda de Allende, Bachelet foi preso e, de acordo com Michelle, morreu em 1974 após sofrer um ataque cardíaco.
Devido ao seu engajamento no Partido Socialista, Michelle acabou sendo presa em 1975 pela Dina (Direção Nacional de Inteligência), a polícia secreta da ditadura. Ela e sua mãe foram torturadas na prisão. Em 1979, ambas conseguiram asilo político na Austrália, e depois na antiga Alemanha Oriental.
Michelle é a candidata do atual presidente chileno, Ricardo Lagos, que tem 71% de aprovação no Chile, de acordo com o Cerc. Fazem parte de seu programa de governo a intenção de criar uma nova rede de proteção social, incluindo o combate à exclusão e à discriminação.
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Ex-ministra da Saúde e da Defesa e ex-prisioneira política da ditadura do general Augusto Pinochet (1973-90), Michelle Bachelet Jeria, 53, é médica pediatra e epidemiologista, tem três filhos jovens e já foi casada duas vezes. Ela aparece em primeiro lugar na última pesquisa de intenção dos votos divulgada três dias antes das eleições pelo Centro de Estudos de Realidade Contemporânea do Chile (Cerc), com 41% da preferência dos eleitores.
Filha da arqueóloga Ángela Jeria e de Alberto Bachelet, general de brigada da Força Aérea do Chile, a candidata se mudou com sua família para os Estados Unidos em 1962, e só retornou ao seu país no ano seguinte. Em 1970, entrou no curso de medicina da Universidade do Chile, o que acabou levando a jovem estudante a se integrar na Juventude Socialista.
Em 1972, seu pai fora convidado pelo então presidente do Chile Salvador Allende a dirigir o Escritório de Distribuição de Alimentos. Quando Pinochet deu o golpe de Estado, que levou à queda de Allende, Bachelet foi preso e, de acordo com Michelle, morreu em 1974 após sofrer um ataque cardíaco.
Devido ao seu engajamento no Partido Socialista, Michelle acabou sendo presa em 1975 pela Dina (Direção Nacional de Inteligência), a polícia secreta da ditadura. Ela e sua mãe foram torturadas na prisão. Em 1979, ambas conseguiram asilo político na Austrália, e depois na antiga Alemanha Oriental.
Michelle é a candidata do atual presidente chileno, Ricardo Lagos, que tem 71% de aprovação no Chile, de acordo com o Cerc. Fazem parte de seu programa de governo a intenção de criar uma nova rede de proteção social, incluindo o combate à exclusão e à discriminação.
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