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03/02/2006 - 20h53

AI pede respeito ao "império da lei" em eleições no Haiti

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da Efe, em Londres

Todas as partes envolvidas no processo eleitoral haitiano devem respeitar e promover "o império da lei", para que as eleições presidenciais e legislativas de 7 de fevereiro levem a um fim da violência e da instabilidade no país, ressaltou hoje a Anistia Internacional (AI).

Estas eleições, que foram convocadas e adiadas quatro vezes no ano passado, são as primeiras realizadas desde que, em fevereiro de 2004, uma revolta popular tirou do poder e do país o então presidente, Jean Bertrand Aristide, atualmente exilado na África do Sul.

Em comunicado divulgado de sua sede em Londres, a ONG considerou que "as próximas eleições podem trazer uma nova etapa para o Haiti ou afundar o país em uma pobreza maior e uma situação de violência ainda mais grave".

"Está nas mãos de todos os envolvidos nas eleições fazer os progressos necessários para conseguir um futuro, onde o respeito aos direitos humanos seja uma realidade", disse a diretora do Programa para América da AI, Susan Lee.

AI também defendeu que "a segurança e o respeito aos direitos humanos de todos os haitianos sejam a prioridade do novo governo" que sair das urnas.

"Isto não será possível a menos que as autoridades haitianas e a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti [Minustah] garantam que os candidatos e os eleitores possam participar das eleições sem temer por sua segurança", acrescentou Lee.

Em um recente relatório, a AI e a organização humanitária Oxfam denunciaram que a violência armada continua matando os habitantes de Porto Príncipe, apesar da presença da Minustah.

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