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04/02/2006
-
21h25
da Efe, em Porto Príncipe
René Preval, candidato favorito nas eleições presidenciais do próximo dia 7 de fevereiro no Haiti, denunciou neste sábado uma tentativa de sabotar seu ato de encerramento de campanha e decidiu suspender o comício.
"Há certos indícios da existência de um plano para criar distúrbios durante o ato que estava marcado", disse o candidato em entrevista a uma rádio.
"Já tivemos três experiências ruins", explicou Preval em referência aos violentos distúrbios registrados durante atos eleitorais do Esperança, seu partido, nas cidades de Saint-Marc, Gonaives e em Ouanaminthe, no norte do país.
Preval faria hoje um comício na praça de Champ de Mars da capital Porto Príncipe, em frente ao Palácio Nacional, sede da Presidência da República, e era esperado um grande público.
O candidato, ex-primeiro-ministro e ex-presidente da República, quer que "as eleições transcorram normalmente" e pediu a todos os cidadãos com direito a voto para que compareçam às urnas na próxima terça-feira.
"Acho que será uma catástrofe se estas eleições fracassarem", destacou o candidato, lembrando o caso do 29 de novembro de 1987, quando as primeiras eleições democráticas depois da queda da ditadura de Jean-Claude Duvalier fracassaram, gerando uma onda de violência que matou muitas pessoas.
Finalmente, o candidato se dirigiu a todo o país para garantir que "Rene Preval será presidente de todos os haitianos".
Cerca de 3,5 milhões de haitianos estão convocados às urnas na próxima terça para escolher o presidente da República entre 33 candidatos, além de 30 senadores e 99 deputados entre 1.300 postulantes aos cargos.
Estas eleições foram convocadas e adiadas quatro vezes no ano passado pelo governo interino, cuja missão era preparar e realizar este pleito após a revolta popular que tirou do poder e do país Jean-Bertrand Aristide, atualmente exilado na África do Sul, em fevereiro de 2004.
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René Preval, candidato favorito nas eleições presidenciais do próximo dia 7 de fevereiro no Haiti, denunciou neste sábado uma tentativa de sabotar seu ato de encerramento de campanha e decidiu suspender o comício.
"Há certos indícios da existência de um plano para criar distúrbios durante o ato que estava marcado", disse o candidato em entrevista a uma rádio.
"Já tivemos três experiências ruins", explicou Preval em referência aos violentos distúrbios registrados durante atos eleitorais do Esperança, seu partido, nas cidades de Saint-Marc, Gonaives e em Ouanaminthe, no norte do país.
Preval faria hoje um comício na praça de Champ de Mars da capital Porto Príncipe, em frente ao Palácio Nacional, sede da Presidência da República, e era esperado um grande público.
O candidato, ex-primeiro-ministro e ex-presidente da República, quer que "as eleições transcorram normalmente" e pediu a todos os cidadãos com direito a voto para que compareçam às urnas na próxima terça-feira.
"Acho que será uma catástrofe se estas eleições fracassarem", destacou o candidato, lembrando o caso do 29 de novembro de 1987, quando as primeiras eleições democráticas depois da queda da ditadura de Jean-Claude Duvalier fracassaram, gerando uma onda de violência que matou muitas pessoas.
Finalmente, o candidato se dirigiu a todo o país para garantir que "Rene Preval será presidente de todos os haitianos".
Cerca de 3,5 milhões de haitianos estão convocados às urnas na próxima terça para escolher o presidente da República entre 33 candidatos, além de 30 senadores e 99 deputados entre 1.300 postulantes aos cargos.
Estas eleições foram convocadas e adiadas quatro vezes no ano passado pelo governo interino, cuja missão era preparar e realizar este pleito após a revolta popular que tirou do poder e do país Jean-Bertrand Aristide, atualmente exilado na África do Sul, em fevereiro de 2004.
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