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16/02/2006
-
11h30
da Folha Online
A ONU (Organização das Nações Unidas) exigiu que os Estados Unidos investiguem o mais rápido possível as acusações de tortura na prisão de Abu Ghraib, no Iraque.
A exigência foi feita nesta quinta-feira, após a rede de TV australiana SBS ter divulgado ontem imagens inéditas de abusos conduzidos por soldados norte-americanos contra prisioneiros iraquianos, em 2003.
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, qualificou as imagens de "'profundamente perturbadoras" e afirmou ter esperança de que "os incidentes sejam investigados o quanto antes".
O governo dos Estados Unidos afirmou que a divulgação das novas fotografias é "lamentável" e assegurou que atua com "transparência" no tratamento dado aos prisioneiros suspeitos de terrorismo.
"As fotos divulgadas são repugnantes e mostram condutas reprováveis", afirmou John Bellinger, assessor legal do Departamento de Estado. "Infelizmente, no entano, as fotos foram divulgadas em um momento em que só contribuem para acirrar a opinião pública em todo o mundo", disse.
Segundo Bellinger, o governo americano investiga os abusos e cerca de 25 militares foram julgados e condenados por maus-tratos a prisioneiros.
Fotos
As novas imagens --que teriam sido exibidas em sessões reservadas a membros do Congresso americano-- mostram "homicídio, tortura e humilhação sexual", segundo a SBS. Algumas fotos exibiriam corpos de presos mortos dentro de Abu Ghraib.
A SBS não divulgou detalhes sobre a origem das fotografias, cuja autenticidade não pode ser comprovada.
As imagens são similares a fotografias de abusos divulgadas anteriormente, que causaram indignação no Oriente Médio e propiciaram o início de uma investigação do Congresso americano.
A rede de TV não identificou as pessoas mostradas nas imagens. No entanto, muitas fotos parecem ser do ex-sargento Charles Graner Jr, que cumpre pena de dez anos de prisão em Fort Leavenworth, Kansas, depois de ser condenado por abusos contra prisioneiros.
Com agências internacionais
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ONU exige que EUA investiguem torturas de Abu Ghraib
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A ONU (Organização das Nações Unidas) exigiu que os Estados Unidos investiguem o mais rápido possível as acusações de tortura na prisão de Abu Ghraib, no Iraque.
A exigência foi feita nesta quinta-feira, após a rede de TV australiana SBS ter divulgado ontem imagens inéditas de abusos conduzidos por soldados norte-americanos contra prisioneiros iraquianos, em 2003.
O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, qualificou as imagens de "'profundamente perturbadoras" e afirmou ter esperança de que "os incidentes sejam investigados o quanto antes".
O governo dos Estados Unidos afirmou que a divulgação das novas fotografias é "lamentável" e assegurou que atua com "transparência" no tratamento dado aos prisioneiros suspeitos de terrorismo.
"As fotos divulgadas são repugnantes e mostram condutas reprováveis", afirmou John Bellinger, assessor legal do Departamento de Estado. "Infelizmente, no entano, as fotos foram divulgadas em um momento em que só contribuem para acirrar a opinião pública em todo o mundo", disse.
Segundo Bellinger, o governo americano investiga os abusos e cerca de 25 militares foram julgados e condenados por maus-tratos a prisioneiros.
Fotos
As novas imagens --que teriam sido exibidas em sessões reservadas a membros do Congresso americano-- mostram "homicídio, tortura e humilhação sexual", segundo a SBS. Algumas fotos exibiriam corpos de presos mortos dentro de Abu Ghraib.
A SBS não divulgou detalhes sobre a origem das fotografias, cuja autenticidade não pode ser comprovada.
As imagens são similares a fotografias de abusos divulgadas anteriormente, que causaram indignação no Oriente Médio e propiciaram o início de uma investigação do Congresso americano.
A rede de TV não identificou as pessoas mostradas nas imagens. No entanto, muitas fotos parecem ser do ex-sargento Charles Graner Jr, que cumpre pena de dez anos de prisão em Fort Leavenworth, Kansas, depois de ser condenado por abusos contra prisioneiros.
Com agências internacionais
Especial
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