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20/02/2006 - 22h23

EUA mantêm silêncio após sanções israelenses aos palestinos

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da France Presse, em Washington

Ao contrário de seus aliados europeus, os Estados Unidos não reagiram nesta segunda-feira à decisão de Israel de congelar a transferência mensal de cerca de US$ 50 milhões à ANP (Autoridade Nacional Palestina) antes mesmo da formação de um governo dirigido pelo grupo radical Hamas.

O valor refere-se ao reembolso dos direitos de aduana e de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) sobre os produtos destinados à Cisjordânia e à faixa de Gaza.

Funcionários do Departamento de Estado se limitaram a dizer que a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, que partiu nesta segunda-feira rumo ao Oriente Médio, conversou com seus sócios do Quarteto (EUA, Rússia, ONU e União Européia) antes de viajar, mas que não fez comentários sobre as sanções israelenses.

No final de janeiro, o Quarteto concedeu um prazo ao Hamas, aceitando financiar a ANP até a formação de um novo governo por parte do grupo extremista islâmico, do qual exigem a renúncia à violência e o reconhecimento do Estado de Israel.

De acordo com Noel Clay, um porta-voz do Departamento de Estado, Rice conversou com o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, o alto representante da UE para Política Externa e Segurança, Javier Solana, e o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, e os quatro examinaram a situação.

O porta-voz contou que "eles discutiram questões relativas ao apoio ao povo palestino" diante da composição de um governo formado pelo Hamas.

"Os dirigentes do Quarteto tomaram conhecimento da decisão tomada ontem pelo governo israelense e, em particular, de sua intenção de discutir com os países doadores a continuidade da ajuda humanitária", acrescentou o assessor.

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