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23/02/2006 - 20h24

Líder xiita pede fim da violência entre grupos muçulmanos

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da France Presse, em Dubai

O líder radical xiita Moqtada al Sadr pediu nesta quinta-feira a sunitas e xiitas que detenham a violência religiosa no Iraque, deflagrada após o atentado contra um mausoléu xiita que levou a uma onda de violência que deixou mais de 130 mortos nas últimas 24 horas.

"As mesquitas xiitas e sunitas são atacadas como se fôssemos inimigos", afirmou Al Sadr em uma entrevista por telefone à rede de TV Al Jazira, do Qatar.

"Não, somos irmãos, somos irmãos no Islã e na paz. Devemos nos amar mutuamente e não nos atacar. O sangue, a propriedade e a honra de um muçulmano são sagrados. A unidade do Iraque é nossa responsabilidade", destacou o líder xiita.

Al Sadr denunciou o plano das forças "ocupantes para fomentar uma guerra confessional" e pediu ao comitê dos ulemás muçulmanos (sunita) que crie um grupo para impedir os ataques entre as duas comunidades.

O líder também convocou os dirigentes xiitas e sunitas a firmar um compromisso "proibindo os ataques" entre as duas comunidades religiosas e "condenando os extremistas".

Segundo um responsável do escritório de Al Sadr na cidade santa iraquiana de Najaf, o líder xiita ordenou que seus partidários reunidos no Exército de Mehdi protejam as mesquitas sunitas nas regiões de maioria xiita.

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