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05/03/2006
-
23h52
da France Presse, em Londres
Dezenas de milhares de pessoas têm sido detidas "arbitrariamente" no Iraque desde que o país foi invadido, em março de 2003, pela coalizão dirigida pelos Estados Unidos, criando uma situação propícia à violações dos direitos humanos. A acusação foi feita neste domingo pela Anistia Internacional.
"Três anos depois da invasão do Iraque, os direitos humanos estão em uma situação terrível", afirmou a Anistia Internacional no relatório "Além de Abu Ghraib: detenção e tortura no Iraque".
A ONG afirma que, desde março de 2003, dezenas de milhares de pessoas foram detidas pelas forças estrangeiras, especialmente as americanas, sem serem acusadas ou julgadas.
A organização cita, ainda, o número adiantado pela MNF (sigla em inglês para Força Multinacional), que calculou 14 mil os presos distribuídos em quatro centros de detenção: Abu Ghraib (4.710), Camp Bucca (7.365), Camp Cropper (138) e Forte Suse (1.176), assim como em diferentes centros militares no país (650).
"Alguns detidos estiveram mais de dois anos sem recurso legal, outros foram liberados sem explicação, desculpas ou reparações depois de dois meses de detenção, vítimas de um sistema que é arbitrário e acarreta violações dos direitos humanos", escreveu a ONG.
A Anistia Internacional afirmou ainda que "foram registrados diversos casos de tortura e maus-tratos aos detidos nas instalações controladas pelas autoridades iraquianas desde junho de 2004".
"A imagem resultante é que as autoridades iraquianas violam sistematicamente os direitos humanos dos detidos, descumprindo as garantias contidas na legislação iraquiana e nas leis e normas internacionais", acrescentou.
Em 2004, a publicação de fotos de maus tratos a prisioneiros por carcereiros americanos em Abu Ghraib desencadeou um escândalo mundial, e a prisão se tornou um símbolo da ocupação americana para muitos iraquianos.
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"Três anos depois da invasão do Iraque, os direitos humanos estão em uma situação terrível", afirmou a Anistia Internacional no relatório "Além de Abu Ghraib: detenção e tortura no Iraque".
A ONG afirma que, desde março de 2003, dezenas de milhares de pessoas foram detidas pelas forças estrangeiras, especialmente as americanas, sem serem acusadas ou julgadas.
A organização cita, ainda, o número adiantado pela MNF (sigla em inglês para Força Multinacional), que calculou 14 mil os presos distribuídos em quatro centros de detenção: Abu Ghraib (4.710), Camp Bucca (7.365), Camp Cropper (138) e Forte Suse (1.176), assim como em diferentes centros militares no país (650).
"Alguns detidos estiveram mais de dois anos sem recurso legal, outros foram liberados sem explicação, desculpas ou reparações depois de dois meses de detenção, vítimas de um sistema que é arbitrário e acarreta violações dos direitos humanos", escreveu a ONG.
A Anistia Internacional afirmou ainda que "foram registrados diversos casos de tortura e maus-tratos aos detidos nas instalações controladas pelas autoridades iraquianas desde junho de 2004".
"A imagem resultante é que as autoridades iraquianas violam sistematicamente os direitos humanos dos detidos, descumprindo as garantias contidas na legislação iraquiana e nas leis e normas internacionais", acrescentou.
Em 2004, a publicação de fotos de maus tratos a prisioneiros por carcereiros americanos em Abu Ghraib desencadeou um escândalo mundial, e a prisão se tornou um símbolo da ocupação americana para muitos iraquianos.
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