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01/04/2006 - 12h50

Partido francês negocia com opositores sobre mudanças em lei trabalhista

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da Folha Online

O UPM (União por um Movimento Popular), partido do presidente da França, Jacques Chirac, propôs neste sábado realizar um diálogo "o mais cedo possível" com sindicatos e estudantes para que sejam elaboradas mudanças no Contrato de Primeiro Emprego (CPE).

A decisão de Chirac de promulgar promulgar a lei sobre igualdade de oportunidades, da qual o CPE faz parte, provocou fortes reações contrárias. Grupos de jovens invadiram um escritório do UPM em Paris, na noite desta sexta-feira (31). Membros de 11 partidos de esquerda na França se reuniram hoje e concordaram em continuar a mobilização e ampliar o movimento para a revogação da lei.

"Queremos e faremos tudo para abrir um diálogo, um intercâmbio, com todos os sindicatos, grupos profissionais e jovens", disse o líder do partido governista na Câmara Baixa (Assembléia Nacional), Bernard Accoyer.

Segundo reportagem do diário francês "Le Monde", Chirac deve assinar a nova lei neste domingo (2). A lei visa reduzir o índice de desemprego entre os jovens moradores de bairros mais pobres. O ponto de discórdia do texto da nova lei era a parte que autoriza um período experimental de dois anos para trabalhadores de menos de 26 anos, no qual esses empregados podem ser demitidos sem justificativa.

As mudanças que Chirac sugeriu foram a redução do contrato experimental de 24 para 12 meses, e a necessidade de justificar eventuais demissões de empregados contratados sob o regime da nova lei.

Cerca de 100 pessoas, convocadas pelo Partido Comunista, se reuniram hoje diante do Departamento de Polícia de Paris para protestar contra a prisão preventiva dos manifestantes que foram detidos nas passeatas contra o CPE. Um grupo de seis pessoas foi recebido no departamento para tratar das prisões de nove pessoas nesta sexta-feira (31).

Depois do pronunciamento de Chirac, mais protestos ocorreram, tanto em Paris como em outras cidades. Em Poitiers, cerca de 100 estudantes ocuparam a Secretaria de Educação local antes de serem expulsas pela polícia.

Com agências internacionais

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