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17/04/2006
-
12h11
da Folha Online
Ao menos nove pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas em um ataque suicida palestino realizado perto de uma antiga estação de ônibus na região sul de Tel Aviv nesta segunda-feira.
O atentado ocorreu duas horas após o início de uma cerimônia de posse do novo Parlamento [Knesset] liderado pelo Kadima.
O grupo extremista Jihad Islâmico reivindicou a autoria do ataque, segundo o jornal israelense "Haaretz". O suicida foi identificado como Samer Salim Hammed, 16, membro do Jihad Islâmico que morava na cidade de Jenin, na Cisjordânia.
Em um vídeo divulgado pelo grupo terrorista, Hammed aparece portando um rifle, dizendo que o ataque era dedicado aos "milhares de palestinos" que são prisioneiros em centros de detenção israelenses.
O grupo extremista Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligado ao Fatah, também assumiu o ataque, dizendo que a ação visava "vingar os palestinos pelos massacres cometidos por Israel em Gaza."
Alerta
Forças de segurança haviam alertado para a possibilidade de ataques do Jihad Islâmico e de outros grupos terroristas nas últimas semanas.
Neste domingo, o líder da Jihad Islâmica, Ramadan Shallah, afirmou, em um comunicado, que o grupo estava realizando "esforços ininterruptos" para infiltrar suicidas vindos da Cisjordânia em Israel.
"A repressão contínua à nossa resistência limita nossos esforços, mas não vamos interrompê-los", afirmou Shallah em um comunicado divulgado ontem no site do grupo extremista na internet.
Veículo
A explosão quebrou janelas de carros e de edifícios próximos da estação, espalhando pedaços de vidro pelas ruas. Garrafas e outros resíduos da explosão foram vistos a uma distância de até 25 metros do local.
Pouco depois o ataque, dezenas de veículos militares israelenses foram enviados para a cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, em uma aparente tentativa de prender supostos terroristas palestinos.
Forças de segurança pararam uma van azul suspeita de ter sido usada na ação em um posto de controle na estrada que leva de Tel Aviv a Jerusalém. Três ocupantes do veículo foram detidos para interrogatório.
O atentado desta segunda-feira atingiu um restaurante que foi alvo de um outro ataque ocorrido em 19 de janeiro último, que deixou 20 feridos.
O local fica próximo da estação de ônibus atingida no ataque de hoje, no movimentado bairro de Neve Shaanan, em Tel Aviv.
Hamas
O ataque suicida foi o primeiro contra Israel desde a posse do Parlamento palestino liderado pelo grupo extremista Hamas, há cerca de duas semanas.
Raanan Gissin, porta-voz do premiê interino israelense, Ehud Olmert, afirmou que Israel considera o governo palestino liderado pelo Hamas "responsável" pelo ataque.
"Essa Autoridade Nacional Palestina (ANP), que claramente se define como uma entidade terrorista, tentou obter apoio terrorista em mais de uma ocasião, e nós agiremos de acordo", afirmou Gissin.
Um porta-voz do Hamas disse que o ataque foi "um ato de auto-defesa".
Saeb Erekat, assessor do líder palestino Mahmoud Abbas, condenou o ataque. "Eu condeno este ataque em nome do presidente Abbas e peço que as facções palestinos cessem a violência. Ataques deste tipo prejudicam os interesses palestinos."
Com agências internacionais
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Ao menos nove pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas em um ataque suicida palestino realizado perto de uma antiga estação de ônibus na região sul de Tel Aviv nesta segunda-feira.
O atentado ocorreu duas horas após o início de uma cerimônia de posse do novo Parlamento [Knesset] liderado pelo Kadima.
Reuters |
Equipes socorrem ferido no local da explosão em Tel Aviv; ao menos seis pessoas morreram |
Em um vídeo divulgado pelo grupo terrorista, Hammed aparece portando um rifle, dizendo que o ataque era dedicado aos "milhares de palestinos" que são prisioneiros em centros de detenção israelenses.
O grupo extremista Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, ligado ao Fatah, também assumiu o ataque, dizendo que a ação visava "vingar os palestinos pelos massacres cometidos por Israel em Gaza."
Alerta
Forças de segurança haviam alertado para a possibilidade de ataques do Jihad Islâmico e de outros grupos terroristas nas últimas semanas.
Neste domingo, o líder da Jihad Islâmica, Ramadan Shallah, afirmou, em um comunicado, que o grupo estava realizando "esforços ininterruptos" para infiltrar suicidas vindos da Cisjordânia em Israel.
"A repressão contínua à nossa resistência limita nossos esforços, mas não vamos interrompê-los", afirmou Shallah em um comunicado divulgado ontem no site do grupo extremista na internet.
Veículo
A explosão quebrou janelas de carros e de edifícios próximos da estação, espalhando pedaços de vidro pelas ruas. Garrafas e outros resíduos da explosão foram vistos a uma distância de até 25 metros do local.
Pouco depois o ataque, dezenas de veículos militares israelenses foram enviados para a cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, em uma aparente tentativa de prender supostos terroristas palestinos.
Forças de segurança pararam uma van azul suspeita de ter sido usada na ação em um posto de controle na estrada que leva de Tel Aviv a Jerusalém. Três ocupantes do veículo foram detidos para interrogatório.
O atentado desta segunda-feira atingiu um restaurante que foi alvo de um outro ataque ocorrido em 19 de janeiro último, que deixou 20 feridos.
O local fica próximo da estação de ônibus atingida no ataque de hoje, no movimentado bairro de Neve Shaanan, em Tel Aviv.
Hamas
O ataque suicida foi o primeiro contra Israel desde a posse do Parlamento palestino liderado pelo grupo extremista Hamas, há cerca de duas semanas.
Raanan Gissin, porta-voz do premiê interino israelense, Ehud Olmert, afirmou que Israel considera o governo palestino liderado pelo Hamas "responsável" pelo ataque.
"Essa Autoridade Nacional Palestina (ANP), que claramente se define como uma entidade terrorista, tentou obter apoio terrorista em mais de uma ocasião, e nós agiremos de acordo", afirmou Gissin.
Um porta-voz do Hamas disse que o ataque foi "um ato de auto-defesa".
Saeb Erekat, assessor do líder palestino Mahmoud Abbas, condenou o ataque. "Eu condeno este ataque em nome do presidente Abbas e peço que as facções palestinos cessem a violência. Ataques deste tipo prejudicam os interesses palestinos."
Com agências internacionais
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