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18/05/2006
-
01h38
da France Presse, na Cidade do México
Senadores e deputados mexicanos criticaram hoje a decisão do Senado norte-americano de construir um muro de 595 quilômetros ao longo da fronteira entre o território dos EUA e o México.
O presidente da comissão permanente do Congresso mexicano, o senador Enrique Jackson, do Partido Revolucionário Institucional, disse que o muro não favorece a relação entre as duas nações e o qualificou como um ato "hostil", "trôpego" e "injustificado".
"É uma agressão aos mexicanos, é um ato hostil do Congresso americano, na mesma linha de atuação do presidente George W. Bush, que não ajuda a boa vizinhança", afirmou o legislador. Jackson disse que o governo do México deve ser firme na defesa dos direitos dos emigrantes mexicanos.
O Senado dos EUA aprovou hoje por 83 votos contra 16 uma emenda que prevê a construção de um muro para impedir a passagem de automóveis na fronteira com o México.
A senadora Dulce María Sauri, também do PRI, disse que a decisão só vai gerar tensões. Ela afirmou que os muros nunca foram capazes de evitar as migrações, lembrando a Muralha da China e o Muro de Berlim.
"Que ironia! O povo que se orgulha de defender a democracia e as liberdades no mundo tem que erguer um muro para se fechar dentro de si mesmo", afirmou Sauri.
O deputado do Partido da Revolução Democrática Inti Muñoz afirmou que as medidas das autoridades americanas agravam a situação e pediu ao governo uma resposta exemplar e enérgica em defesa dos emigrantes.
O deputado Juan José García, do PRD, disse que a construção do muro vai aumentar o risco de vida dos mexicanos que tentarão atravessar a fronteira na busca de trabalho.
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Senado dos EUA aprova construção de muro na fronteira mexicana
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Parlamento mexicano critica a construção de muro na fronteira
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Senadores e deputados mexicanos criticaram hoje a decisão do Senado norte-americano de construir um muro de 595 quilômetros ao longo da fronteira entre o território dos EUA e o México.
O presidente da comissão permanente do Congresso mexicano, o senador Enrique Jackson, do Partido Revolucionário Institucional, disse que o muro não favorece a relação entre as duas nações e o qualificou como um ato "hostil", "trôpego" e "injustificado".
"É uma agressão aos mexicanos, é um ato hostil do Congresso americano, na mesma linha de atuação do presidente George W. Bush, que não ajuda a boa vizinhança", afirmou o legislador. Jackson disse que o governo do México deve ser firme na defesa dos direitos dos emigrantes mexicanos.
O Senado dos EUA aprovou hoje por 83 votos contra 16 uma emenda que prevê a construção de um muro para impedir a passagem de automóveis na fronteira com o México.
A senadora Dulce María Sauri, também do PRI, disse que a decisão só vai gerar tensões. Ela afirmou que os muros nunca foram capazes de evitar as migrações, lembrando a Muralha da China e o Muro de Berlim.
"Que ironia! O povo que se orgulha de defender a democracia e as liberdades no mundo tem que erguer um muro para se fechar dentro de si mesmo", afirmou Sauri.
O deputado do Partido da Revolução Democrática Inti Muñoz afirmou que as medidas das autoridades americanas agravam a situação e pediu ao governo uma resposta exemplar e enérgica em defesa dos emigrantes.
O deputado Juan José García, do PRD, disse que a construção do muro vai aumentar o risco de vida dos mexicanos que tentarão atravessar a fronteira na busca de trabalho.
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