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20/05/2006
-
08h54
da Folha Online
O Parlamento iraquiano aprovou neste sábado o novo governo de união nacional, composto por 37 ministérios. Por enquanto, três pastas serão ocupadas provisoriamente pelo primeiro-ministro Nuri Al Maliki e seus dois vice-primeiros-ministros.
A sessão do Parlamento começou às 13h20 locais, com duas horas de atraso, com a leitura de um trecho do Alcorão. O primeiro-ministro designado, Al Maliki, anunciou que apresentaria um governo composto por 37 ministérios, três deles a serem formados definitivamente nos próximos dias.
"Em um primeiro momento, assumirei a responsabilidade pelo Ministério do Interior, o vice Salam Al Zobaie será o ministro da Defesa interino, e o vice Barham Saleh será o ministro da Segurança Nacional interino", explicou Al Maliki. Entre os ministros aprovados estão três mulheres.
Após a votação, Al Maliki prestou juramento ao cargo perante os 275 deputados presentes à sessão. O ato não contou com a presença da sunita Frente do Consenso Iraquiano (FCI), que se retirou da sala em protesto contra o novo governo, o primeiro permanente da era pós-Saddam Hussein.
Segundo a FCI, o primeiro-ministro fracassou na nomeação dos ministérios mais importantes do Executivo, Interior e Defesa.
O anterior ministro de Exteriores, o curdo Hoshyar Zebari, continuará em seu posto enquanto o controvertido ministro do Interior, Bayan Jaber, ocupará o Ministério de Finanças. O xiita independente Hussein al-Chahristani, por sua vez, ocupará a pasta do Petróleo.
O ministério de Jaber foi acusado pelos árabes sunitas de criar "esquadrões da morte" responsáveis pelo seqüestro, tortura e assassinato de centenas de sunitas, especialmente após a onda de violência que seguiu o atentado contra um mausoléu xiita em Samarra, 125 quilômetros ao norte de Bagdá, em 22 de fevereiro.
Com agências internacionais
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Parlamento iraquiano aprova 1º governo permanente pós-Saddam
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O Parlamento iraquiano aprovou neste sábado o novo governo de união nacional, composto por 37 ministérios. Por enquanto, três pastas serão ocupadas provisoriamente pelo primeiro-ministro Nuri Al Maliki e seus dois vice-primeiros-ministros.
A sessão do Parlamento começou às 13h20 locais, com duas horas de atraso, com a leitura de um trecho do Alcorão. O primeiro-ministro designado, Al Maliki, anunciou que apresentaria um governo composto por 37 ministérios, três deles a serem formados definitivamente nos próximos dias.
"Em um primeiro momento, assumirei a responsabilidade pelo Ministério do Interior, o vice Salam Al Zobaie será o ministro da Defesa interino, e o vice Barham Saleh será o ministro da Segurança Nacional interino", explicou Al Maliki. Entre os ministros aprovados estão três mulheres.
Após a votação, Al Maliki prestou juramento ao cargo perante os 275 deputados presentes à sessão. O ato não contou com a presença da sunita Frente do Consenso Iraquiano (FCI), que se retirou da sala em protesto contra o novo governo, o primeiro permanente da era pós-Saddam Hussein.
Segundo a FCI, o primeiro-ministro fracassou na nomeação dos ministérios mais importantes do Executivo, Interior e Defesa.
O anterior ministro de Exteriores, o curdo Hoshyar Zebari, continuará em seu posto enquanto o controvertido ministro do Interior, Bayan Jaber, ocupará o Ministério de Finanças. O xiita independente Hussein al-Chahristani, por sua vez, ocupará a pasta do Petróleo.
O ministério de Jaber foi acusado pelos árabes sunitas de criar "esquadrões da morte" responsáveis pelo seqüestro, tortura e assassinato de centenas de sunitas, especialmente após a onda de violência que seguiu o atentado contra um mausoléu xiita em Samarra, 125 quilômetros ao norte de Bagdá, em 22 de fevereiro.
Com agências internacionais
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