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27/05/2006
-
12h14
da France Presse, em Bagdá
da Folha Online
O Irã apresentou uma denúncia contra o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein durante a recente visita a Bagdá do ministro iraniano das Relações Exteriores, Manushehr Mottaki, informa um comunicado oficial divulgado neste sábado.
"As duas partes recordaram os crimes cometidos pelo regime de Saddam Hussein e sua agressão contra os povos iraquiano, iraniano e kuaitiano, ao mesmo tempo que destacaram a necessidade de julgá-lo por isso", afirma a nota.
"Por este motivo, a república iraniana apresentou ao ministério iraquiano das Relações Exteriores uma denúncia contra Saddam e seus agentes, que deve ser submetida à análise do Alto Tribunal Penal iraquiano."
O texto não especifica a natureza das acusações feitas pelo Irã contra o ditador deposto iraquiano, nem o número de ex-membros de seu regime que Teerã pretende levar aos tribunais.
Saddam e os outros sete réus são acusados de envolvimento na execução de ao menos 148 xiitas em 1983, depois que o grupo foi declarado culpados de participar de uma tentativa de assassinar Saddam na localidade de Dujail.
O julgamento do ex-ditador foi adiado para a próxima segunda-feira (29), depois da realização da 28ª audiência do processo, que teve início em outubro.
Antes do adiamento, o juiz que preside o julgamento, o curdo Rauf Rashid Abdel Rahman, ouviu na quarta-feira (24) seis testemunhas de defesa --entre elas, o ex-vice premiê iraquiano, Tarek Aziz, 70, que compareceu para depor vestido de pijama.
Durante a audiência, Aziz defendeu Saddam dizendo que a corte deveria estar julgando os atuais líderes iraquianos xiitas, que "tentaram matá-lo e matar Saddam" na década de 80.
Segundo ele --que foi colaborador de Saddam durante muitos anos-- o episódio em Dujail foi parte de uma série de operações "cujos alvos eram civis e militares".
Com agências internacionais
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da Folha Online
O Irã apresentou uma denúncia contra o ex-ditador iraquiano Saddam Hussein durante a recente visita a Bagdá do ministro iraniano das Relações Exteriores, Manushehr Mottaki, informa um comunicado oficial divulgado neste sábado.
"As duas partes recordaram os crimes cometidos pelo regime de Saddam Hussein e sua agressão contra os povos iraquiano, iraniano e kuaitiano, ao mesmo tempo que destacaram a necessidade de julgá-lo por isso", afirma a nota.
"Por este motivo, a república iraniana apresentou ao ministério iraquiano das Relações Exteriores uma denúncia contra Saddam e seus agentes, que deve ser submetida à análise do Alto Tribunal Penal iraquiano."
O texto não especifica a natureza das acusações feitas pelo Irã contra o ditador deposto iraquiano, nem o número de ex-membros de seu regime que Teerã pretende levar aos tribunais.
Saddam e os outros sete réus são acusados de envolvimento na execução de ao menos 148 xiitas em 1983, depois que o grupo foi declarado culpados de participar de uma tentativa de assassinar Saddam na localidade de Dujail.
O julgamento do ex-ditador foi adiado para a próxima segunda-feira (29), depois da realização da 28ª audiência do processo, que teve início em outubro.
Antes do adiamento, o juiz que preside o julgamento, o curdo Rauf Rashid Abdel Rahman, ouviu na quarta-feira (24) seis testemunhas de defesa --entre elas, o ex-vice premiê iraquiano, Tarek Aziz, 70, que compareceu para depor vestido de pijama.
Durante a audiência, Aziz defendeu Saddam dizendo que a corte deveria estar julgando os atuais líderes iraquianos xiitas, que "tentaram matá-lo e matar Saddam" na década de 80.
Segundo ele --que foi colaborador de Saddam durante muitos anos-- o episódio em Dujail foi parte de uma série de operações "cujos alvos eram civis e militares".
Com agências internacionais
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