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03/06/2006
-
10h59
da France Presse, em Bagdá
Os soldados dos Estados Unidos respeitaram as regras de intervenção no Iraque, no caso do suposto massacre em Ishaqi, onde civis morreram em março passado, afirmou neste sábado o porta-voz do Exército americano.
"Em resposta às acusações de que até 13 civis teriam sido assassinados em 15 de março, num ataque aéreo perto de Ishaqi, ao sul de Samarra, uma investigação foi aberta no dia seguinte", disse o general William Caldwell em um comunicado. "A investigação revelou que o comandante na zona havia capturado e matado terroristas, respeitando as regras de ação e de uso da força no Iraque."
"Baseando-se em informações confiáveis, os soldados da coalizão fizeram um ataque em 15 de março perto de Ishaqi, capturando Ahmad Abdallah Muhamad Na'is al-Utaybi, ou Hamza, um chefe local da Al-Qaeda de nacionalidade kuwaitiana, e matando Udai Faris al-Tawafi, ou Abu Ahmed, um especialista em explosivos", acrescentou.
"Quando chegaram, os soldados foram alvo de disparos feitos de um prédio. O comandante na área ordenou uma resposta e solicitou apoio aéreo, que eliminou a ameaça. Foram encontrados os corpos de Abu Ahmed e de três não-combatentes. A investigação concluiu que existia a possibilidade de até nove pessoas terem morrido paralelamente", explicou o general. "As acusações segundo as quais as tropas assassinaram uma família dentro de casa e tentaram esconder o crime solicitando um ataque aéreo são absolutamente falsas. A investigação concluiu que o comandante da zona respeitou as regras de ação e de uso gradual da força, até a eliminação da ameaça".
Neste sábado, oito cabeças foram encontradas ao norte de Bagdá, segundo a polícia local. Dez corpos foram descobertos na capital e ao sul.
"As cabeças foram encontradas em um caixote de frutas que estava à beira de uma estrada próxima à localidade de Ghalibiya, a 10 quilômetros de Baaquba", disse uma fonte policial, acrescentando que as cabeças pertenciam a pessoas não identificadas.
Os corpos de três pessoas executadas a tiros foram retirados do rio Tigre, ao norte de Bagdá, e o de uma pessoa queimada foi encontrado no leste da capital, segundo uma fonte do Ministério do Interior. Outros quatro corpos foram encontrados na capital, e dois mais na cidade de Wahda, a 20 quilômetros de Bagdá, segundo a polícia.
A descoberta de corpos é comum em Bagdá desde o início da violência entre comunidades, em fevereiro passado, motivada pela destruição de um mausoléu xiita na cidade sunita de Samarra.
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Os soldados dos Estados Unidos respeitaram as regras de intervenção no Iraque, no caso do suposto massacre em Ishaqi, onde civis morreram em março passado, afirmou neste sábado o porta-voz do Exército americano.
"Em resposta às acusações de que até 13 civis teriam sido assassinados em 15 de março, num ataque aéreo perto de Ishaqi, ao sul de Samarra, uma investigação foi aberta no dia seguinte", disse o general William Caldwell em um comunicado. "A investigação revelou que o comandante na zona havia capturado e matado terroristas, respeitando as regras de ação e de uso da força no Iraque."
"Baseando-se em informações confiáveis, os soldados da coalizão fizeram um ataque em 15 de março perto de Ishaqi, capturando Ahmad Abdallah Muhamad Na'is al-Utaybi, ou Hamza, um chefe local da Al-Qaeda de nacionalidade kuwaitiana, e matando Udai Faris al-Tawafi, ou Abu Ahmed, um especialista em explosivos", acrescentou.
"Quando chegaram, os soldados foram alvo de disparos feitos de um prédio. O comandante na área ordenou uma resposta e solicitou apoio aéreo, que eliminou a ameaça. Foram encontrados os corpos de Abu Ahmed e de três não-combatentes. A investigação concluiu que existia a possibilidade de até nove pessoas terem morrido paralelamente", explicou o general. "As acusações segundo as quais as tropas assassinaram uma família dentro de casa e tentaram esconder o crime solicitando um ataque aéreo são absolutamente falsas. A investigação concluiu que o comandante da zona respeitou as regras de ação e de uso gradual da força, até a eliminação da ameaça".
Neste sábado, oito cabeças foram encontradas ao norte de Bagdá, segundo a polícia local. Dez corpos foram descobertos na capital e ao sul.
"As cabeças foram encontradas em um caixote de frutas que estava à beira de uma estrada próxima à localidade de Ghalibiya, a 10 quilômetros de Baaquba", disse uma fonte policial, acrescentando que as cabeças pertenciam a pessoas não identificadas.
Os corpos de três pessoas executadas a tiros foram retirados do rio Tigre, ao norte de Bagdá, e o de uma pessoa queimada foi encontrado no leste da capital, segundo uma fonte do Ministério do Interior. Outros quatro corpos foram encontrados na capital, e dois mais na cidade de Wahda, a 20 quilômetros de Bagdá, segundo a polícia.
A descoberta de corpos é comum em Bagdá desde o início da violência entre comunidades, em fevereiro passado, motivada pela destruição de um mausoléu xiita na cidade sunita de Samarra.
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