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14/06/2006
-
08h07
da Folha Online
Centenas de muçulmanos xiitas saíram nesta quarta-feira às ruas do bairro de Al Kadhimiya, no norte de Bagdá, para protestar contra a visita-surpresa do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a Bagdá, ocorrida ontem.
A manifestação foi convocada pelo clérigo xiita rebelde Moqtada al Sadr. Ele disse que a visita de Bush e seus assessores foi uma "séria violação da soberania iraquiana".
"A surpreendente visita do presidente dos EUA é uma séria violação da soberania do Iraque", afirmou Abdelhadi al Darayi, porta-voz de Al Sadr em Bagdá, à rede de TV árabe Al Jazira.
Segundo o porta-voz, "a manifestação foi convocada para mostrar a rejeição dos iraquianos à visita de Bush". No bairro de Al Kadhimiya fica a mesquita de Moussa al Qassim, um dos doze imames sagrados para os xiitas.
Bush viajou em segredo a Bagdá na terça-feira para oferecer seu apoio ao novo governo do Iraque. A iniciativa partiu do próprio Bush, que pediu a sua equipe para preparar a viagem.
Visita
A visita --a primeira vez que Bush vai ao Iraque desde que o premiê Nouri al Maliki assumiu o chefia do governo iraquiano, no último dia 20-- coincidiu com um dos dias mais violentos no Iraque, quando cinco carros-bomba deixaram ao menos 14 mortos em Kirkuk, 250 km ao norte da capital Bagdá, além de 20 feridos.
Na segunda-feira (12), Bush disse que discutir a retirada das tropas americanas do Iraque é "prematuro" até que o novo governo mostre que pode controlar os insurgentes. Até o momento, a polícia do Iraque --mesmo apoiada pelas tropas da coalizão--, ainda não conseguiu impor segurança nas ruas do país.
Bush --que ficou aproximadamente cinco horas e 40 minutos na capital iraquiana-- esteve durante a visita dentro da Zona Verde, complexo americano que abriga a Embaixada do país. Depois de se reunir com autoridades iraquianas, como o premiê Nouri al Maliki, Bush voou em um helicóptero até o Air Force One, que estava no aeroporto de Bagdá, e voltou para os EUA.
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Centenas protestam contra visita-surpresa de Bush ao Iraque
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A manifestação foi convocada pelo clérigo xiita rebelde Moqtada al Sadr. Ele disse que a visita de Bush e seus assessores foi uma "séria violação da soberania iraquiana".
"A surpreendente visita do presidente dos EUA é uma séria violação da soberania do Iraque", afirmou Abdelhadi al Darayi, porta-voz de Al Sadr em Bagdá, à rede de TV árabe Al Jazira.
Segundo o porta-voz, "a manifestação foi convocada para mostrar a rejeição dos iraquianos à visita de Bush". No bairro de Al Kadhimiya fica a mesquita de Moussa al Qassim, um dos doze imames sagrados para os xiitas.
Bush viajou em segredo a Bagdá na terça-feira para oferecer seu apoio ao novo governo do Iraque. A iniciativa partiu do próprio Bush, que pediu a sua equipe para preparar a viagem.
Visita
A visita --a primeira vez que Bush vai ao Iraque desde que o premiê Nouri al Maliki assumiu o chefia do governo iraquiano, no último dia 20-- coincidiu com um dos dias mais violentos no Iraque, quando cinco carros-bomba deixaram ao menos 14 mortos em Kirkuk, 250 km ao norte da capital Bagdá, além de 20 feridos.
Na segunda-feira (12), Bush disse que discutir a retirada das tropas americanas do Iraque é "prematuro" até que o novo governo mostre que pode controlar os insurgentes. Até o momento, a polícia do Iraque --mesmo apoiada pelas tropas da coalizão--, ainda não conseguiu impor segurança nas ruas do país.
Bush --que ficou aproximadamente cinco horas e 40 minutos na capital iraquiana-- esteve durante a visita dentro da Zona Verde, complexo americano que abriga a Embaixada do país. Depois de se reunir com autoridades iraquianas, como o premiê Nouri al Maliki, Bush voou em um helicóptero até o Air Force One, que estava no aeroporto de Bagdá, e voltou para os EUA.
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