Publicidade
Publicidade
03/07/2006
-
16h12
da Folha Online
O escritório do primeiro-ministro israelense Ehud Olmert informou nesta segunda-feira que Israel rejeitou um ultimato divulgado por grupos extremistas palestinos que supostamente mantêm o soldado israelense Gilad Shalit, 19, como refém há oito dias.
Os três grupos extremistas que reivindicaram o seqüestro --Comitês de Resistência Popular, o braço armado do Hamas e o Exército Islâmico-- deram um prazo até as 6h desta terça-feira (zero hora de Brasília) para que Israel liberte mulheres e menores de 18 anos de idade detidos em suas prisões. Caso contrário, os grupos ameaçam "encerrar o caso".
No entanto, fontes da defesa afirmaram nesta segunda-feira que as forças de segurança israelenses continuarão a realizar operações em Gaza.
Um comunicado divulgado pelo escritório de Olmert diz que "Israel não irá se curvar à extorsão da Autoridade Nacional Palestina (ANP) ou do governo do Hamas, que acusa de ser guiado por "organizações terroristas'. "Não haverá negociações para libertar prisioneiros", diz o anúncio.
Olmert se reuniu com autoridades da área da segurança nesta segunda-feira. Em resposta ao ultimato, o chefe das forças armadas israelense, Dan Halutz, disse que Israel "não se curvará a extorsões dos seqüestradores e continuarão a lutar pela libertação de Shalit".
O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, afirmou que a Síria "tem a responsabilidade" pelo destino de Shalit. Segundo Peretz, Israel "saberá chegar aos responsáveis" caso o soldado seja ferido. O líder exilado do Hamas, Khaled Meshal, vive atualmente em Damasco.
Ultimato
Após o ultimato dado pelos grupos terroristas, forças de defesa de Israel lançaram nesta segunda-feira um novo ataque contra o norte de Gaza.
Um porta-voz do governo do Hamas afirmou que o ultimato era uma "mensagem" de que toda a ação militar israelense "não levará a lugar algum".
"Se [Israel] continuar a matar todos os dias, não libertará o soldado, nem vivo nem morto", afirmou Ghazi Hamad. "Este é o significado da mensagem".
No comunicado, os seqüestradores de Shalit afirmam que Israel "não aprendeu a lição" dos seqüestros anteriores de soldados.
Em 1994, Nachshon Waxman, um soldado israelo-americano de 19 anos, foi seqüestrado por extremistas. Tropas israelenses invadiram seu cativeiro, mas ele morreu durante a operação, que também resultou na morte de um membro da equipe de resgate e de três seqüestradores.
Protesto
Nesta segunda-feira, cerca de cem pessoas fizeram uma manifestação em frente à representação diplomática do Egito em Gaza, para pedir que Cairo apóie a reivindicação palestina a favor da libertação de prisioneiros em troca da libertação do soldado israelense seqüestrado.
Com gritos de "pedimos ao Egito que fique do lado dos palestinos, e não dos ocupantes", um grupo de homens e mulheres --muitos com a fotos de parentes presos em Israel-- dirigiu-se até a delegação diplomática para entregar uma carta de protesto.
O grupo islâmico Hamas, à frente do governo palestino, rejeitou ontem uma proposta egípcia para resolver a crise gerada pelo seqüestro do soldado.
Com agências internacionais
Leia mais
Egípcios visitaram soldado israelense seqüestrado, diz jornal
Israel volta a atacar alvos militares em Gaza
Entenda a nova onda de violência no Oriente Médio
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Gaza
Israel rejeita ultimato de grupos que seqüestraram soldado
Publicidade
O escritório do primeiro-ministro israelense Ehud Olmert informou nesta segunda-feira que Israel rejeitou um ultimato divulgado por grupos extremistas palestinos que supostamente mantêm o soldado israelense Gilad Shalit, 19, como refém há oito dias.
Os três grupos extremistas que reivindicaram o seqüestro --Comitês de Resistência Popular, o braço armado do Hamas e o Exército Islâmico-- deram um prazo até as 6h desta terça-feira (zero hora de Brasília) para que Israel liberte mulheres e menores de 18 anos de idade detidos em suas prisões. Caso contrário, os grupos ameaçam "encerrar o caso".
Reuters |
Palestinos vão às ruas em protesto por libertação de detentos de Israel; Olmert rejeitou ultimato |
Um comunicado divulgado pelo escritório de Olmert diz que "Israel não irá se curvar à extorsão da Autoridade Nacional Palestina (ANP) ou do governo do Hamas, que acusa de ser guiado por "organizações terroristas'. "Não haverá negociações para libertar prisioneiros", diz o anúncio.
Olmert se reuniu com autoridades da área da segurança nesta segunda-feira. Em resposta ao ultimato, o chefe das forças armadas israelense, Dan Halutz, disse que Israel "não se curvará a extorsões dos seqüestradores e continuarão a lutar pela libertação de Shalit".
O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, afirmou que a Síria "tem a responsabilidade" pelo destino de Shalit. Segundo Peretz, Israel "saberá chegar aos responsáveis" caso o soldado seja ferido. O líder exilado do Hamas, Khaled Meshal, vive atualmente em Damasco.
Ultimato
Após o ultimato dado pelos grupos terroristas, forças de defesa de Israel lançaram nesta segunda-feira um novo ataque contra o norte de Gaza.
Um porta-voz do governo do Hamas afirmou que o ultimato era uma "mensagem" de que toda a ação militar israelense "não levará a lugar algum".
"Se [Israel] continuar a matar todos os dias, não libertará o soldado, nem vivo nem morto", afirmou Ghazi Hamad. "Este é o significado da mensagem".
No comunicado, os seqüestradores de Shalit afirmam que Israel "não aprendeu a lição" dos seqüestros anteriores de soldados.
Em 1994, Nachshon Waxman, um soldado israelo-americano de 19 anos, foi seqüestrado por extremistas. Tropas israelenses invadiram seu cativeiro, mas ele morreu durante a operação, que também resultou na morte de um membro da equipe de resgate e de três seqüestradores.
Protesto
Nesta segunda-feira, cerca de cem pessoas fizeram uma manifestação em frente à representação diplomática do Egito em Gaza, para pedir que Cairo apóie a reivindicação palestina a favor da libertação de prisioneiros em troca da libertação do soldado israelense seqüestrado.
Com gritos de "pedimos ao Egito que fique do lado dos palestinos, e não dos ocupantes", um grupo de homens e mulheres --muitos com a fotos de parentes presos em Israel-- dirigiu-se até a delegação diplomática para entregar uma carta de protesto.
O grupo islâmico Hamas, à frente do governo palestino, rejeitou ontem uma proposta egípcia para resolver a crise gerada pelo seqüestro do soldado.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice