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06/07/2006
-
10h30
da Folha de S.Paulo
Não há nenhuma convenção internacional ou resolução do Conselho de Segurança da ONU que proíba a Coréia do Norte de testar lançadores- mísseis militares ou foguetes para colocar satélites em órbita.
O que havia era uma "moratória" que aquele país adotou unilateralmente, em 1999, depois das pressões da China, dos Estados Unidos e das potências regionais. Mas o regime de Pyongyang declarou no ano passado que não se considerava mais obrigado a respeitá-la.
O recuo se deu de forma paralela à ruptura das negociações multilaterais para recolocar o parque nuclear norte-coreano sob o regime de inspeções, e com isso bloquear seu acesso à bomba atômica.
"O lançamento de mísseis é uma questão de nossa soberania interna", disse ontem Ri Pyong Dok, diplomata norte-coreano, a um canal de TV japonês.
A moratória foi adotada no ano seguinte ao teste do primeiro Taepodong. Em meio a pesadas reações, a Coréia do Norte disse que se tratava do teste de um lançador de satélites, sem finalidades militares.
A China, sua grande aliada, anunciou que vetaria qualquer resolução da ONU contra a Coréia do Norte. Sem mais afinidades ideológicas consistentes, os chineses reconhecem a instabilidade do regime norte-coreano, cujo colapso contrariaria seus interesses geopolíticos.
Em 1999 foi publicado um simples comunicado à imprensa, em que o Conselho de Segurança criticava o teste de míssil e exortava os países asiáticos a não partirem para a retaliação.
Ontem, nas Nações Unidas, todas as delegações se referiam à necessidade de a Coréia do Norte readotar a moratória. Era o único documento em cima do qual alguma forma de cobrança era possível.
Com agências internacionais
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Não há nenhuma convenção internacional ou resolução do Conselho de Segurança da ONU que proíba a Coréia do Norte de testar lançadores- mísseis militares ou foguetes para colocar satélites em órbita.
O que havia era uma "moratória" que aquele país adotou unilateralmente, em 1999, depois das pressões da China, dos Estados Unidos e das potências regionais. Mas o regime de Pyongyang declarou no ano passado que não se considerava mais obrigado a respeitá-la.
O recuo se deu de forma paralela à ruptura das negociações multilaterais para recolocar o parque nuclear norte-coreano sob o regime de inspeções, e com isso bloquear seu acesso à bomba atômica.
"O lançamento de mísseis é uma questão de nossa soberania interna", disse ontem Ri Pyong Dok, diplomata norte-coreano, a um canal de TV japonês.
A moratória foi adotada no ano seguinte ao teste do primeiro Taepodong. Em meio a pesadas reações, a Coréia do Norte disse que se tratava do teste de um lançador de satélites, sem finalidades militares.
A China, sua grande aliada, anunciou que vetaria qualquer resolução da ONU contra a Coréia do Norte. Sem mais afinidades ideológicas consistentes, os chineses reconhecem a instabilidade do regime norte-coreano, cujo colapso contrariaria seus interesses geopolíticos.
Em 1999 foi publicado um simples comunicado à imprensa, em que o Conselho de Segurança criticava o teste de míssil e exortava os países asiáticos a não partirem para a retaliação.
Ontem, nas Nações Unidas, todas as delegações se referiam à necessidade de a Coréia do Norte readotar a moratória. Era o único documento em cima do qual alguma forma de cobrança era possível.
Com agências internacionais
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