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06/07/2006
-
13h47
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que completa 60 anos nesta quinta-feira, minimizou a ameaça feita hoje pelo governo norte-coreano que anunciou mais testes de lançamento de mísseis, alegando que os EUA buscam saídas diplomáticas para resolver a questão.
Bush disse ter pedido aos líderes de China, Coréia do Sul e Japão, em telefonema feito há poucos dias, que concordem com a proibição de a Coréia do Norte possuir armas nucleares. Coréias do Norte e do Sul estão tecnicamente em guerra há mais de meio século, depois de uma trégua que durou de 1950 a 1953. Há 30 mil soldados norte-americanos no sul.
"Minha mensagem é que estamos tentando resolver essa situação de forma diplomática", disse.
Bush reiterou a necessidade de se criar "uma só voz" contra os lançamentos de mísseis da Coréia do Norte, acrescentando que quanto mais unida estiver a comunidade internacional, mais isolada está a Coréia do Norte.
Ameaça
Nesta quarta-feira, a Coréia do Norte confirmou ter feito testes de lançamento de mísseis, e ameaçou repetir o que chamou de "ato legítimo" se a comunidade internacional fizer pressão sobre o regime.
"Nossas forças armadas vão acompanhar os testes de míssil dentro de esforços no sentido de reforçar nosso poder de dissuasão em legítima defesa. Se alguém fizer pressão sobre nós, seremos obrigados a responder com ações físicas ainda mais vigorosas", acrescentou.
A Coréia do Norte realizou um novo teste com míssil ontem, o sétimo, após o lançamento de outros mísseis um dia antes, o que acirrou ainda mais as tensões na região e gerou críticas da comunidade internacional.
Entre as armas testadas, está o míssil de longa distância Taepodong-2 --que teria capacidade para atingir o Alasca e falhou 40 segundos após ser lançado, segundo autoridades americanas.
Autoridades do Japão e da Coréia do Sul afirmam que o míssil caiu no oceano, entre a Península da Coréia e o Japão. Os outros seis mísseis caíram no mar do Japão.
Segundo especialistas, o fato de a Coréia do Norte desenvolver mísseis de longa distância é uma preparação para sua suposta intenção de construir uma bomba nuclear, mas esse processo deve levar anos aconteça.
Japão
Após os testes, o Japão impôs uma série de sanções ao país devido ao lançamento dos mísseis que, segundo o governo japonês, "ameaçam a estabilidade e a segurança do Leste da Ásia".
As sanções anunciadas pelo porta-voz do governo, Shinzo Abe, incluem o veto da entrada no Japão de funcionários norte-coreanos e de tripulações de navios e aviões da Coréia do Norte.
Atendendo ao pedido, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para esta quarta-feira para discutir a questão norte-coreana.
A China --principal parceira comercial da Coréia do Norte-- também expressou preocupação com os testes com mísseis, mas pediu cautela e discussões.
A Coréia do Sul também pediu uma "resposta pacífica" aos testes com mísseis norte-coreanos, alertando para o risco de a pressão sobre o país acirrar as tensões na Península da Coréia.
União Européia
Seguindo a mesma linha, a União Européia (UE) condenou veementemente os testes realizados pela Coréia do Norte, dizendo que eles "geram tensões adicionais para a estabilidade regional, em um momento em que, para resolver a questão nuclear na Península da Coréia, é necessária a confiança mútua".
Segundo a UE, o lançamento dos sete mísseis de teste viola o espírito da declaração conjunta adotada em setembro passado pelos seis países, que tem como objetivo comum uma península sem armas nucleares, e "questiona a sinceridade da Coréia do Norte".
Com agências internacionais
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Bush disse ter pedido aos líderes de China, Coréia do Sul e Japão, em telefonema feito há poucos dias, que concordem com a proibição de a Coréia do Norte possuir armas nucleares. Coréias do Norte e do Sul estão tecnicamente em guerra há mais de meio século, depois de uma trégua que durou de 1950 a 1953. Há 30 mil soldados norte-americanos no sul.
"Minha mensagem é que estamos tentando resolver essa situação de forma diplomática", disse.
Bush reiterou a necessidade de se criar "uma só voz" contra os lançamentos de mísseis da Coréia do Norte, acrescentando que quanto mais unida estiver a comunidade internacional, mais isolada está a Coréia do Norte.
Ameaça
Nesta quarta-feira, a Coréia do Norte confirmou ter feito testes de lançamento de mísseis, e ameaçou repetir o que chamou de "ato legítimo" se a comunidade internacional fizer pressão sobre o regime.
"Nossas forças armadas vão acompanhar os testes de míssil dentro de esforços no sentido de reforçar nosso poder de dissuasão em legítima defesa. Se alguém fizer pressão sobre nós, seremos obrigados a responder com ações físicas ainda mais vigorosas", acrescentou.
A Coréia do Norte realizou um novo teste com míssil ontem, o sétimo, após o lançamento de outros mísseis um dia antes, o que acirrou ainda mais as tensões na região e gerou críticas da comunidade internacional.
Entre as armas testadas, está o míssil de longa distância Taepodong-2 --que teria capacidade para atingir o Alasca e falhou 40 segundos após ser lançado, segundo autoridades americanas.
Autoridades do Japão e da Coréia do Sul afirmam que o míssil caiu no oceano, entre a Península da Coréia e o Japão. Os outros seis mísseis caíram no mar do Japão.
Segundo especialistas, o fato de a Coréia do Norte desenvolver mísseis de longa distância é uma preparação para sua suposta intenção de construir uma bomba nuclear, mas esse processo deve levar anos aconteça.
Japão
Após os testes, o Japão impôs uma série de sanções ao país devido ao lançamento dos mísseis que, segundo o governo japonês, "ameaçam a estabilidade e a segurança do Leste da Ásia".
As sanções anunciadas pelo porta-voz do governo, Shinzo Abe, incluem o veto da entrada no Japão de funcionários norte-coreanos e de tripulações de navios e aviões da Coréia do Norte.
Atendendo ao pedido, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para esta quarta-feira para discutir a questão norte-coreana.
A China --principal parceira comercial da Coréia do Norte-- também expressou preocupação com os testes com mísseis, mas pediu cautela e discussões.
A Coréia do Sul também pediu uma "resposta pacífica" aos testes com mísseis norte-coreanos, alertando para o risco de a pressão sobre o país acirrar as tensões na Península da Coréia.
União Européia
Seguindo a mesma linha, a União Européia (UE) condenou veementemente os testes realizados pela Coréia do Norte, dizendo que eles "geram tensões adicionais para a estabilidade regional, em um momento em que, para resolver a questão nuclear na Península da Coréia, é necessária a confiança mútua".
Segundo a UE, o lançamento dos sete mísseis de teste viola o espírito da declaração conjunta adotada em setembro passado pelos seis países, que tem como objetivo comum uma península sem armas nucleares, e "questiona a sinceridade da Coréia do Norte".
Com agências internacionais
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