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07/07/2006
-
02h24
da Folha Online
O governo da Coréia do Norte afirmou nesta sexta-feira que considerava "intoleráveis" as sanções impostas pelo Japão em resposta ao teste com lançamento de sete mísseis, nesta terça-feira, e ameaçou tomar medidas "mais duras", segundo a agência japonesa Kyodo.
"O Japão está passando das críticas às ações e a Coréia do Norte não vai tolerar isso", afirmou em Pyongyang o embaixador norte-coreano encarregado das conversas bilaterais com o Japão, Song Il-Ho, citado pela agência japonesa Kyodo.
Após os testes com mísseis realizados pela Coréia do Norte, o Japão impôs uma série de sanções ao país, proibindo a entrada de funcionários e tripulações de navios e aviões norte-coreanos em território japonês.
A Coréia do Sul também suspendeu o diálogo militar com o Norte, que há vários anos busca reduzir as tensões na fronteira intercoreana.
Dois dias antes dos lançamentos dos mísseis, a Pyongyang tinha proposto a Seul que realizasse nesta sexta-feira reuniões preparatórias em Panmunjom, cidade localizada na fronteira, onde acontecem regularmente os contatos entre as duas Coréias. Este encontro tinha como objetivo preparar novas discussões entre generais.
"Decidimos rechaçar a reunião, devido aos lançamentos de mísseis", afirmou nesta sexta-feira o Ministério da Defesa sul-coreano, que adiou o encontro por tempo indeterminado. O Ministério acrescentou que ignora a verdadeira intenção da Coréia do Norte ao propor, em meio à crise, um contato bilateral sobre um tema tão delicado.
Há vários anos, militares das duas Coréias fazem negociações para apaziguar a tensão entre os dois países --que teoricamente continuam em guerra, já que não houve um tratado de paz para encerrar o conflito de 1950-53.
A última reunião entre generais dos dois países aconteceu em maio. O objetivo era reduzir a tensão nas águas na fronteira e garantir a segurança na operação da ferrovia intercoreana. O encontro terminou em fracasso.
O governo sul-coreano ordenou hoje que os vôos saindo do país evitem a rota de Kamchatka, pela costa leste da península, para garantir a segurança após o lançamento dos mísseis norte-coreanos.
Com agências internacionais
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"O Japão está passando das críticas às ações e a Coréia do Norte não vai tolerar isso", afirmou em Pyongyang o embaixador norte-coreano encarregado das conversas bilaterais com o Japão, Song Il-Ho, citado pela agência japonesa Kyodo.
Após os testes com mísseis realizados pela Coréia do Norte, o Japão impôs uma série de sanções ao país, proibindo a entrada de funcionários e tripulações de navios e aviões norte-coreanos em território japonês.
A Coréia do Sul também suspendeu o diálogo militar com o Norte, que há vários anos busca reduzir as tensões na fronteira intercoreana.
Dois dias antes dos lançamentos dos mísseis, a Pyongyang tinha proposto a Seul que realizasse nesta sexta-feira reuniões preparatórias em Panmunjom, cidade localizada na fronteira, onde acontecem regularmente os contatos entre as duas Coréias. Este encontro tinha como objetivo preparar novas discussões entre generais.
"Decidimos rechaçar a reunião, devido aos lançamentos de mísseis", afirmou nesta sexta-feira o Ministério da Defesa sul-coreano, que adiou o encontro por tempo indeterminado. O Ministério acrescentou que ignora a verdadeira intenção da Coréia do Norte ao propor, em meio à crise, um contato bilateral sobre um tema tão delicado.
Há vários anos, militares das duas Coréias fazem negociações para apaziguar a tensão entre os dois países --que teoricamente continuam em guerra, já que não houve um tratado de paz para encerrar o conflito de 1950-53.
A última reunião entre generais dos dois países aconteceu em maio. O objetivo era reduzir a tensão nas águas na fronteira e garantir a segurança na operação da ferrovia intercoreana. O encontro terminou em fracasso.
O governo sul-coreano ordenou hoje que os vôos saindo do país evitem a rota de Kamchatka, pela costa leste da península, para garantir a segurança após o lançamento dos mísseis norte-coreanos.
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