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16/07/2006
-
11h11
da Efe, em Jerusalém
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, negou neste domingo que Israel tenha a intenção de voltar a ocupar o Líbano, ou mesmo de permanecer na região por muito tempo.
Em entrevista coletiva em Haifa, a terceira maior cidade de Israel e a mais afetada pelos mísseis lançados pelo grupo terrorista libanês Hizbollah, Peretz disse que Israel pensa em "acabar a campanha que começou" para erradicar a guerrilha da fronteira e forçar a libertação dos soldados israelenses seqüestrados pelo grupo terrorista.
Peretz afirmou que Israel não tem a intenção de ir adiante e voltar a ocupar o Líbano, de onde saiu em 2000.
Fontes do Ministério de Relações Exteriores de Israel disseram que o país "não reivindica nada no Líbano e não quer estar ali".
Mudança de realidade
Peretz afirmou ainda que Israel continuará com sua campanha no Líbano até mudar a realidade, de modo que "não volte a haver uma situação na qual a retaguarda e a população fiquem ameaçadas".
"Pensamos em atuar com a mensagem que recebemos da população israelense: se a campanha começou, temos que terminá-la", afirmou.
Segundo ele, a ofensiva lançada pelo Exército israelense contra o Líbano está destinada "a mudar a realidade (...) para que não volte a haver uma situação na qual a retaguarda e a população fiquem ameaçadas".
O titular da Defesa e líder do Partido Trabalhista israelense afirmou que seu país "se encontra em uma encruzilhada decisiva, que requer uma decisão determinante".
Peretz acrescentou que "as organizações terroristas acham que a fraqueza de Israel está na retaguarda, e achavam que não havia em Israel um governo com a capacidade de reagir".
O ministro exortou os parentes das vítimas dos recentes ataques do Hizbollah a "que não pensem que sua perda foi em vão, porque se pagará caro por cada vítima".
Peretz ressaltou que o Hizbollah "está muito surpreso" com o fato de Israel ter "atacado os centros urbanos onde escondem seus mísseis" no Líbano, e afirmou que o grupo se surpreendeu com a coragem do governo israelense de atacar o centro nervoso da organização, algo que nunca tinha sido feito.
Polícia
O chefe da Polícia israelense, Moshé Karadi, disse que aumentará a presença de forças de segurança no norte do país para garantir a seus habitantes que continuem a vida normal.
"Em linha com as recomendações do Comando da Retaguarda, cancelamos todos os acampamentos de verão e eventos culturais na cidade", disse o prefeito de Haifa, Yona Yahav.
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O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, negou neste domingo que Israel tenha a intenção de voltar a ocupar o Líbano, ou mesmo de permanecer na região por muito tempo.
Em entrevista coletiva em Haifa, a terceira maior cidade de Israel e a mais afetada pelos mísseis lançados pelo grupo terrorista libanês Hizbollah, Peretz disse que Israel pensa em "acabar a campanha que começou" para erradicar a guerrilha da fronteira e forçar a libertação dos soldados israelenses seqüestrados pelo grupo terrorista.
Peretz afirmou que Israel não tem a intenção de ir adiante e voltar a ocupar o Líbano, de onde saiu em 2000.
Fontes do Ministério de Relações Exteriores de Israel disseram que o país "não reivindica nada no Líbano e não quer estar ali".
Mudança de realidade
Peretz afirmou ainda que Israel continuará com sua campanha no Líbano até mudar a realidade, de modo que "não volte a haver uma situação na qual a retaguarda e a população fiquem ameaçadas".
"Pensamos em atuar com a mensagem que recebemos da população israelense: se a campanha começou, temos que terminá-la", afirmou.
Segundo ele, a ofensiva lançada pelo Exército israelense contra o Líbano está destinada "a mudar a realidade (...) para que não volte a haver uma situação na qual a retaguarda e a população fiquem ameaçadas".
O titular da Defesa e líder do Partido Trabalhista israelense afirmou que seu país "se encontra em uma encruzilhada decisiva, que requer uma decisão determinante".
Peretz acrescentou que "as organizações terroristas acham que a fraqueza de Israel está na retaguarda, e achavam que não havia em Israel um governo com a capacidade de reagir".
O ministro exortou os parentes das vítimas dos recentes ataques do Hizbollah a "que não pensem que sua perda foi em vão, porque se pagará caro por cada vítima".
Peretz ressaltou que o Hizbollah "está muito surpreso" com o fato de Israel ter "atacado os centros urbanos onde escondem seus mísseis" no Líbano, e afirmou que o grupo se surpreendeu com a coragem do governo israelense de atacar o centro nervoso da organização, algo que nunca tinha sido feito.
Polícia
O chefe da Polícia israelense, Moshé Karadi, disse que aumentará a presença de forças de segurança no norte do país para garantir a seus habitantes que continuem a vida normal.
"Em linha com as recomendações do Comando da Retaguarda, cancelamos todos os acampamentos de verão e eventos culturais na cidade", disse o prefeito de Haifa, Yona Yahav.
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