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19/07/2006 - 16h20

Israel libertará soldados presos para reforçar tropas

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da Folha Online

As Forças de Defesa de Israel libertarão soldados presos em razão de delitos menos graves para reforçar as tropas na ofensiva contra o Líbano e a faixa de Gaza, informou nesta quarta-feira a versão on-line do jornal israelense "Yediot Aharonot".

Uma fonte militar citada pelo veículo sob a condição de anonimato afirmou que até agora quatro soldados foram comunicados sobre sua libertação iminente. De acordo com a autoridade, somente aqueles que não estiveram envolvidos em delitos graves, como deserção, serão beneficiados.

Um porta-voz militar israelense confirmou a informação. "Eles são combatentes e tropas de apoio de posições importantes. É importante enfatizar que estes são soldados que foram processados em suas unidades por violações disciplinares de menor grau. Eles foram soltos depois de considerados inquéritos individuais sobre delito, pena cumprida e opiniões de seus comandantes", explicou o porta-voz.

Um dos soldados que devem em breve ser soltos declarou ao "Yediot Aharonot" ter sido penalizado com 28 dias de prisão por má conduta. Depois de dez dias preso, o militar foi notificado nesta semana que voltará a sua unidade em razão do conflito armado.

A ofensiva israelense na faixa de Gaza começou em 28 de junho, após o seqüestro do soldado Gilad Shalit, em um ataque no qual morreram outros dois militares.

Como parte da incursão militar para pôr fim aos ataques com foguetes ao sul de Israel e soltar o militar refém, o Exército israelense tem bombardeado prédios do governo palestino e atingido integrantes de grupos armados.

A ação militar contra o Líbano teve início com o seqüestro de dois soldados israelenses, além da morte de outros oito militares, em uma ação levada a cabo pelo grupo terrorista Hizbollah, no último dia 12.

O governo Israel tem realizado ininterruptos ataques por ar, terra e mar, principalmente contra o sul do Líbano, onde o Hizbollah se concentra.

Israel pretende destruir a infra-estrutura da região para enfraquecer as ações do grupo e conseguir resgatar os dois soldados seqüestrados. Em resposta, o Hizbollah lança diariamente dezenas de foguetes Katyusha contra o território israelense.

Apesar dos esforços da ONU (Organização das Nações Unidas) e da comunidade internacional para pôr fim à violência, nem Israel nem o Hizbollah sinalizam a interrupção de seus ataques, que até o momento já deixaram 292 mortos no Líbano e 29 em Israel.

A violência já retirou cerca de 1 milhão de pessoas de suas casas no Líbano.

Com agências internacionais

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