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23/07/2006
-
18h13
da France Presse, em Beirute
O grupo terrorista Hizbollah, responsável pela captura no dia 12 de julho passado de dois soldados israelenses, aceitou que o governo libanês negocie uma troca de prisioneiros com Israel, anunciou neste domingo à imprensa o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri.
A proposta foi aceita por dirigentes libaneses que se ofereceram neste domingo para negociar, em meio ao temor de uma ofensiva terrestre depois da ocupação de uma aldeia do sul do Líbano por parte das tropas de Israel.
O ministro libanês das Relações Exteriores, Fauzi Saluj, propôs que "a ONU ou uma terceira parte amiga examinem a troca de prisioneiros". Saluj, próximo ao Hizbollah, informou que os dois militares israelenses seqüestrados "estão bem de saúde e em local seguro". No entanto, a situação no terreno parece demasiado complicada para que o conflito seja solucionado de forma rápida.
Neste domingo, os bombardeios da aviação israelense tomaram como alvo cidades e bases do Hizbollah no leste e no sul do Líbano, assim como nos subúrbios ao sul de Beirute. Unidades israelenses haviam tomado no sábado o controle da aldeia de Marun Ras, que domina os arredores das regiões de Nabatiyeh e Tiro, duas grandes cidades do sul do Líbano.
Os Estados Unidos mantêm apoio total a Israel após essa incursão terrestre, a mais importante desde o início da ofensiva. Segundo o ministro israelense da Justiça, Jaim Ramon, o objetivo dessa operação é obrigar os integrantes do Hizbollah a retroceder a 20 km ao norte da fronteira israelense para tirá-los dessa região.
A atividade militar faz com que os moradores temam uma operação terrestre de grande porte, similar à do verão de 1982, que teve como objetivo expulsar do Líbano os combatentes palestinos de Yasser Arafat. O medo provocou nos últimos dias um êxodo de mais de meio milhão de libaneses do sul para regiões que consideram mais seguras.
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Hizbollah aceita que Estado libanês negocie troca de prisioneiros
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O grupo terrorista Hizbollah, responsável pela captura no dia 12 de julho passado de dois soldados israelenses, aceitou que o governo libanês negocie uma troca de prisioneiros com Israel, anunciou neste domingo à imprensa o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri.
A proposta foi aceita por dirigentes libaneses que se ofereceram neste domingo para negociar, em meio ao temor de uma ofensiva terrestre depois da ocupação de uma aldeia do sul do Líbano por parte das tropas de Israel.
O ministro libanês das Relações Exteriores, Fauzi Saluj, propôs que "a ONU ou uma terceira parte amiga examinem a troca de prisioneiros". Saluj, próximo ao Hizbollah, informou que os dois militares israelenses seqüestrados "estão bem de saúde e em local seguro". No entanto, a situação no terreno parece demasiado complicada para que o conflito seja solucionado de forma rápida.
Neste domingo, os bombardeios da aviação israelense tomaram como alvo cidades e bases do Hizbollah no leste e no sul do Líbano, assim como nos subúrbios ao sul de Beirute. Unidades israelenses haviam tomado no sábado o controle da aldeia de Marun Ras, que domina os arredores das regiões de Nabatiyeh e Tiro, duas grandes cidades do sul do Líbano.
Os Estados Unidos mantêm apoio total a Israel após essa incursão terrestre, a mais importante desde o início da ofensiva. Segundo o ministro israelense da Justiça, Jaim Ramon, o objetivo dessa operação é obrigar os integrantes do Hizbollah a retroceder a 20 km ao norte da fronteira israelense para tirá-los dessa região.
A atividade militar faz com que os moradores temam uma operação terrestre de grande porte, similar à do verão de 1982, que teve como objetivo expulsar do Líbano os combatentes palestinos de Yasser Arafat. O medo provocou nos últimos dias um êxodo de mais de meio milhão de libaneses do sul para regiões que consideram mais seguras.
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