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26/07/2006
-
08h07
da Folha Online
Em novo comunicado transmitido por TV, o líder do Hizbollah, xeque Hassan Nasrallah, disse que o combate contra Israel entrou em nova fase e que o grupo terrorista libanês não aceitará condições "humilhantes" para chegar a um cessar-fogo.
Nasrallah também reafirmou nesta quarta-feira que as incursões no sul do Líbano não conseguirão deter o lançamento de foguetes Katyusha contra o território de Israel, alegando que o conflito se dirige agora diretamente a Haifa [cidade israelense e principal alvo do Hizbollah].
"Esta é uma batalha pela soberania e independência do Líbano", disse.
O estopim da atual crise entre Israel e Líbano foi o seqüestro de dois soldados israelenses, além da morte de outros oito militares, em uma ação levada a cabo pelo Hizbollah, no último dia 12.
Desde então, o governo Israel tem realizado ininterruptos ataques por ar, terra e mar, principalmente contra o sul do Líbano, onde o Hizbollah se concentra. Em resposta, o Hizbollah lança diariamente dezenas de foguetes Katyusha contra o território israelense.
O saldo da agressão de ambos os lados é de centenas de mortos [a maioria civis libaneses] e mais de mil feridos. Entre os mortos no Líbano, há sete brasileiros [três crianças].
Ataque contra ONU
As Nações Unidas exigiram que Israel investigue o ataque --classificado como aparentemente deliberado-- que matou quatro observadores da organização ontem. As vítimas eram militares. Ao menos 14 bombas explodiram ao redor do edifício das Forças Internacionais das Nações Unidas no Líbano, ou Unifil, sigla em inglês.
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, expressou seu "profundo pesar" pelas mortes dos quatro membros da ONU e pelo "erro cometido". O edifício da ONU ficou totalmente destruído.
Os quatro observadores mortos eram militares de nacionalidade chinesa, finlandesa, canadense e austríaca. Nesta quarta-feira, a China demonstrou forte condenação ao ataque, segundo nota do governo.
"Zona de segurança"
Ontem, após tomar a cidade de Bint Jbeil, o Exército de Israel anunciou a criação de uma "zona de segurança" no sul do Líbano, que deverá ser monitorada pelos israelenses até que tropas internacionais assumam o controle.
O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, disse que o território da "faixa de segurança" [no sul do Líbano e por toda a extensão da fronteira de Israel] será controlado indefinidamente, o que supõe um retorno à situação em que os dois países viviam 30 anos atrás.
Sete soldados israelenses morreram em combates durante a tomada da cidade de Bint Jbeil, no sul do Líbano --considerada a capital do Hizbollah, que nega o controle israelense no local.
Nesta quarta-feira, ministros das Relações Exteriores de 15 países estão reunidos em Roma para discutir o conflito. O encontro foi sugerido pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, que teve reuniões com autoridades libanesas, israelenses e palestinas, nos últimos dois dias.
Com agências internacionais
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Nasrallah também reafirmou nesta quarta-feira que as incursões no sul do Líbano não conseguirão deter o lançamento de foguetes Katyusha contra o território de Israel, alegando que o conflito se dirige agora diretamente a Haifa [cidade israelense e principal alvo do Hizbollah].
"Esta é uma batalha pela soberania e independência do Líbano", disse.
O estopim da atual crise entre Israel e Líbano foi o seqüestro de dois soldados israelenses, além da morte de outros oito militares, em uma ação levada a cabo pelo Hizbollah, no último dia 12.
Desde então, o governo Israel tem realizado ininterruptos ataques por ar, terra e mar, principalmente contra o sul do Líbano, onde o Hizbollah se concentra. Em resposta, o Hizbollah lança diariamente dezenas de foguetes Katyusha contra o território israelense.
O saldo da agressão de ambos os lados é de centenas de mortos [a maioria civis libaneses] e mais de mil feridos. Entre os mortos no Líbano, há sete brasileiros [três crianças].
Ataque contra ONU
As Nações Unidas exigiram que Israel investigue o ataque --classificado como aparentemente deliberado-- que matou quatro observadores da organização ontem. As vítimas eram militares. Ao menos 14 bombas explodiram ao redor do edifício das Forças Internacionais das Nações Unidas no Líbano, ou Unifil, sigla em inglês.
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, expressou seu "profundo pesar" pelas mortes dos quatro membros da ONU e pelo "erro cometido". O edifício da ONU ficou totalmente destruído.
Os quatro observadores mortos eram militares de nacionalidade chinesa, finlandesa, canadense e austríaca. Nesta quarta-feira, a China demonstrou forte condenação ao ataque, segundo nota do governo.
"Zona de segurança"
Ontem, após tomar a cidade de Bint Jbeil, o Exército de Israel anunciou a criação de uma "zona de segurança" no sul do Líbano, que deverá ser monitorada pelos israelenses até que tropas internacionais assumam o controle.
O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, disse que o território da "faixa de segurança" [no sul do Líbano e por toda a extensão da fronteira de Israel] será controlado indefinidamente, o que supõe um retorno à situação em que os dois países viviam 30 anos atrás.
Sete soldados israelenses morreram em combates durante a tomada da cidade de Bint Jbeil, no sul do Líbano --considerada a capital do Hizbollah, que nega o controle israelense no local.
Nesta quarta-feira, ministros das Relações Exteriores de 15 países estão reunidos em Roma para discutir o conflito. O encontro foi sugerido pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, que teve reuniões com autoridades libanesas, israelenses e palestinas, nos últimos dois dias.
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