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26/07/2006 - 11h43

Sem acordo, cúpula sugere força de paz internacional no Líbano

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da Folha Online

Ministros das Relações Exteriores de 15 países participantes da conferência internacional sobre o Líbano, realizada nesta quarta-feira em Roma, pediram a formação urgente de uma força internacional sob o mandato da ONU (Organização das Nações Unidas) para dar assistência à população libanesa. Apesar disso, eles não chegaram a nenhum acordo para exigir um cessar-fogo imediato.

Os pontos principais do documento final do encontro são a intenção de resolver a questão entre Israel e Líbano e o desejo de trabalhar por um cessar-fogo "durável e permanente", mas não há definições, nem prazos.

A reunião foi ofuscada pela morte de quatro observadores da ONU em ataque de Israel ontem, quando mais de 14 bombas caíram ao redor do prédio da organização. O ataque foi criticado pela ONU e gerou mal-estar entre o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, e o governo israelense. O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, lamentou o "erro".

A crise entre Israel e Líbano teve início no último dia 12, após o grupo terrorista libanês Hizbollah seqüestrar dois soldados israelenses. A violência já deixou 400 mortos no Líbano, a maioria civis, e cerca de 40 mortos em Israel.

Nesta terça-feira, o Exército de Israel anunciou a criação de uma "zona de segurança" no sul do Líbano, que deverá ser monitorada pelos israelenses até que tropas internacionais assumam o controle. O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, disse que o território da "faixa de segurança" [no sul do Líbano e por toda a extensão da fronteira de Israel] será controlado indefinidamente.

O encontro em Roma teve a participação de países da União Européia, de países árabes, dos Estados Unidos e da Rússia. Israel, Irã e Síria não participaram. A reunião foi sugerida pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, que teve reuniões com autoridades libanesas, israelenses e palestinas, nos últimos dois dias.

França

Para solucionar a crise, o ministro francês das Relações Exteriores, Philippe Douste-Blazy, apresentou nesta quarta-feira, durante a conferência, um plano baseado em um "acordo político" entre os dois países [Israel e Líbano], que deverá ser transformado em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, segundo o texto de seu discurso divulgado à imprensa.

Douste-Blazy lembrou que o acordo político deve ser estabelecido antes do eventual envio de uma força internacional para garantir a segurança no sul do Líbano, e pediu o "fim imediato das hostilidades" entre Israel e o grupo terrorista Hizbollah.

Com agências internacionais

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