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29/07/2006
-
08h57
da France Presse, em Tiro e Jerusalém
Israel rejeitou neste sábado a idéia de uma trégua de três dias entre o seu Exército e o grupo terrorista libanês Hizbollah para permitir o atendimento às vítimas do conflito e o envio de comida e medicamentos ao sul do Líbano.
A proposta havia sido feita ontem pelo coordenador de assuntos humanitários da ONU (Organização das Nações Unidas), Jan Egeland, ao Conselho de Segurança da entidade. Ele pretendia entrar em contato com autoridades israelenses e dirigentes do Hizbollah para tentar obter um acordo.
"Israel não pode aceitar um cessar-fogo com o Hizbollah porque essa organização terrorista aproveitaria a oportunidade para concentrar os civis nas zonas de combate com o objetivo de utilizá-los como escudos humanos", afirmou Gideon Meir, alto funcionário do ministério israelense das Relações Exteriores.
Para Israel, é o Hizbollah que tem impedido a chegada de ajuda humanitária ao Líbano a fim de provocar uma crise e culpá-lo por ela. Mesmo assim, outros países continuam mandando aviões e navios carregados de alimentos e remédios.
No Líbano, as tropas terrestres israelenses que entraram nos últimos dias no sul do país retornaram hoje ao vilarejo de Marun al-Ras --que está sob controle de Israel desde 23 de julho--, ponto a partir do qual tentam, há uma semana, acabar com a resistência dos combatentes do Hizbollah entrincheirados em Bint Jbeil.
A região de Bint Jbeil, reduto do Hizbollah, fica a apenas três quilômetros de Marun al-Ras, e voltou a ser submetida a intensos bombardeios neste sábado: 350 obuses de morteiro foram disparados contra a cidade --que antes da ofensiva israelense tinha 40 mil habitantes-- e contra dois vilarejos próximos, Aitarun e Ainata.
O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses levado a cabo pelo Hizbollah no último dia 12. Desde o início dos confrontos, a violência já deixou cerca de 440 mortos no Líbano --entre eles, mais de 380 civis, 20 soldados libaneses e 35 terroristas-- e mais de 52 mortos em Israel, sendo 19 civis. Entre os mortos no Líbano, há sete cidadãos brasileiros, três deles crianças.
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Israel rejeita proposta de trégua humanitária da ONU
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Israel rejeitou neste sábado a idéia de uma trégua de três dias entre o seu Exército e o grupo terrorista libanês Hizbollah para permitir o atendimento às vítimas do conflito e o envio de comida e medicamentos ao sul do Líbano.
A proposta havia sido feita ontem pelo coordenador de assuntos humanitários da ONU (Organização das Nações Unidas), Jan Egeland, ao Conselho de Segurança da entidade. Ele pretendia entrar em contato com autoridades israelenses e dirigentes do Hizbollah para tentar obter um acordo.
"Israel não pode aceitar um cessar-fogo com o Hizbollah porque essa organização terrorista aproveitaria a oportunidade para concentrar os civis nas zonas de combate com o objetivo de utilizá-los como escudos humanos", afirmou Gideon Meir, alto funcionário do ministério israelense das Relações Exteriores.
Para Israel, é o Hizbollah que tem impedido a chegada de ajuda humanitária ao Líbano a fim de provocar uma crise e culpá-lo por ela. Mesmo assim, outros países continuam mandando aviões e navios carregados de alimentos e remédios.
No Líbano, as tropas terrestres israelenses que entraram nos últimos dias no sul do país retornaram hoje ao vilarejo de Marun al-Ras --que está sob controle de Israel desde 23 de julho--, ponto a partir do qual tentam, há uma semana, acabar com a resistência dos combatentes do Hizbollah entrincheirados em Bint Jbeil.
A região de Bint Jbeil, reduto do Hizbollah, fica a apenas três quilômetros de Marun al-Ras, e voltou a ser submetida a intensos bombardeios neste sábado: 350 obuses de morteiro foram disparados contra a cidade --que antes da ofensiva israelense tinha 40 mil habitantes-- e contra dois vilarejos próximos, Aitarun e Ainata.
O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses levado a cabo pelo Hizbollah no último dia 12. Desde o início dos confrontos, a violência já deixou cerca de 440 mortos no Líbano --entre eles, mais de 380 civis, 20 soldados libaneses e 35 terroristas-- e mais de 52 mortos em Israel, sendo 19 civis. Entre os mortos no Líbano, há sete cidadãos brasileiros, três deles crianças.
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