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30/07/2006
-
19h18
da Folha Online
A comunidade internacional condenou o ataque mais violento desde o início da guerra não declarada entre o grupo terrorista libanês Hizbollah e Israel. Ao menos 56 pessoas morreram nos bombardeios contra o vilarejo de Qana na madrugada deste domingo. Dentre as vítimas, 37 eram crianças, segundo fontes da polícia libanesa e das equipes de resgate.
Líderes da França, Espanha, Alemanha, Egito, Brasil, Jordânia e outros países condenaram os ataques, pedindo cessar-fogo imediato. "A França condena essa ação injustificável, que mostra mais do que nunca a necessidade de um cessar-fogo", disse um comunicado do presidente francês Jacques Chirac.
O representante das Relações Exteriores da União Européia, Javier Solana, afirmou em um comunicado que "nada pode justificar" a morte de civis inocentes.
"Estou instruindo o Ministro das Relações Exteriores [Celso Amorim] no sentido de que o governo brasileiro apóie o apelo de Vossa Excelência para que o Conselho de Segurança das Nações Unidas imponha cessar-fogo imediato ao conflito. Estou profundamente chocado, indignado e consternado", disse Luiz Inácio Lula da Silva por meio de nota.
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, classificou como "irresponsável" o bombardeio. Na nota, o presidente egípcio voltou a pedir um imediato cessar-fogo na guerra não declarada entre Israel e o Hizzbolah.
"Não é possível calar sobre isso (...). O silêncio equivaleria ao silêncio que guardaram durante muito tempo personagens e Estados frente à irracionalidade do nazismo, ao silêncio cúmplice diante do genocídio cometido contra o povo judeu", disse o vice-presidente da Venezuela, José Vicente Rangel, em comunicado.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, acusou Israel de ter cometido um crime em Qana, no sul do Líbano, e pediu à ONU que instaure um cessar-fogo imediato.
Washington pediu a Israel que "tenha mais cuidado", mas não mencionou um cessar-fogo imediato após o massacre, classificado como "incidente trágico e terrível" em comunicado do porta-voz da Casa Branca, Blair Jones.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), por sua vez, que convocou reunião de emergência para domingo, disse ser necessário "que o Conselho [de Segurança] tome medidas para evitar que a situação se torne incontrolável e a escalada de violência se espalhe."
Países do Norte da África também manifestaram sua condenação ao ataque de Qana. A Argélia chamou o bombardeio de "ato criminoso", a Tunísia de "massacre horrível" e o Marrocos pediu uma grande ação da ONU para encerrar o conflito.
O papa Bento 16 também pediu, durante a benção do Angelus, um cessar-fogo imediato no Oriente Médio. "Em nome de Deus me dirijo a todos os responsáveis por esta espiral de violência, para que as armas sejam depostas imediatamente por todas as partes", disse em Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas, perto de Roma.
Nesta manhã, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, afirmou estar "profundamente triste com a terrível perda de vidas inocentes". "Queremos um cessar-fogo o mais rápido possível", afirmou Rice, que teve sua visita ao Líbano cancelada.
Com agências internacionais
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A comunidade internacional condenou o ataque mais violento desde o início da guerra não declarada entre o grupo terrorista libanês Hizbollah e Israel. Ao menos 56 pessoas morreram nos bombardeios contra o vilarejo de Qana na madrugada deste domingo. Dentre as vítimas, 37 eram crianças, segundo fontes da polícia libanesa e das equipes de resgate.
Líderes da França, Espanha, Alemanha, Egito, Brasil, Jordânia e outros países condenaram os ataques, pedindo cessar-fogo imediato. "A França condena essa ação injustificável, que mostra mais do que nunca a necessidade de um cessar-fogo", disse um comunicado do presidente francês Jacques Chirac.
O representante das Relações Exteriores da União Européia, Javier Solana, afirmou em um comunicado que "nada pode justificar" a morte de civis inocentes.
"Estou instruindo o Ministro das Relações Exteriores [Celso Amorim] no sentido de que o governo brasileiro apóie o apelo de Vossa Excelência para que o Conselho de Segurança das Nações Unidas imponha cessar-fogo imediato ao conflito. Estou profundamente chocado, indignado e consternado", disse Luiz Inácio Lula da Silva por meio de nota.
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, classificou como "irresponsável" o bombardeio. Na nota, o presidente egípcio voltou a pedir um imediato cessar-fogo na guerra não declarada entre Israel e o Hizzbolah.
"Não é possível calar sobre isso (...). O silêncio equivaleria ao silêncio que guardaram durante muito tempo personagens e Estados frente à irracionalidade do nazismo, ao silêncio cúmplice diante do genocídio cometido contra o povo judeu", disse o vice-presidente da Venezuela, José Vicente Rangel, em comunicado.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, acusou Israel de ter cometido um crime em Qana, no sul do Líbano, e pediu à ONU que instaure um cessar-fogo imediato.
Washington pediu a Israel que "tenha mais cuidado", mas não mencionou um cessar-fogo imediato após o massacre, classificado como "incidente trágico e terrível" em comunicado do porta-voz da Casa Branca, Blair Jones.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), por sua vez, que convocou reunião de emergência para domingo, disse ser necessário "que o Conselho [de Segurança] tome medidas para evitar que a situação se torne incontrolável e a escalada de violência se espalhe."
Países do Norte da África também manifestaram sua condenação ao ataque de Qana. A Argélia chamou o bombardeio de "ato criminoso", a Tunísia de "massacre horrível" e o Marrocos pediu uma grande ação da ONU para encerrar o conflito.
O papa Bento 16 também pediu, durante a benção do Angelus, um cessar-fogo imediato no Oriente Médio. "Em nome de Deus me dirijo a todos os responsáveis por esta espiral de violência, para que as armas sejam depostas imediatamente por todas as partes", disse em Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas, perto de Roma.
Nesta manhã, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, afirmou estar "profundamente triste com a terrível perda de vidas inocentes". "Queremos um cessar-fogo o mais rápido possível", afirmou Rice, que teve sua visita ao Líbano cancelada.
Com agências internacionais
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