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10/08/2006
-
03h01
da France Presse, em Rachaya
Unidades do Exército vindos de Metulla, no norte de Israel, entraram por cerca de 7 quilômetros no território libanês nesta quinta-feira e chegaram aos arredores da cidade de Khiam, informou a polícia local.
Uma coluna de blindados israelenses, apoiada pela artilharia, contornou as vilas de Burj al Muluk e Qlaia e seguiu para Khiam, cidade situada no sudeste do Líbano, onde estão entrincheirados os combatentes do grupo extremista libanês Hizbollah, segundo a polícia.
"As forças israelenses estão a 500 metros das entradas oeste e sul de Khiam", declarou à France Presse um oficial da polícia libanesa.
Segundo a polícia, os combatentes do Hizbollah dispararam foguetes antitanques contra os blindados israelenses, enquanto a aviação de Israel bombardeava Khiam.
A polícia libanesa também relatou um avanço das tropas israelenses em direção à cidade de Marjayun, três quilômetros a nordeste de Khiam.
O Hizbollah confirmou a informação ao relatar que seus "combatentes enfrentam uma força sionista que alcançou Marjayun".
"Nossos combatentes destruíram dois tanques Merkava, deixando mortos e feridos entre as tripulações", afirmou o Hizbollah na mesma nota.
A chegada das tropas israelenses às portas de Khiam e Marjayun ocorreu horas após o anúncio da morte de 15 soldados do Exército israelense no sul do Líbano, onde outros 38 militares de Israel ficaram feridos.
Esta foi a maior baixa do Exército israelense em apenas um dia desde o início dos combates no sul do Líbano, em 12 de julho passado. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses, levado a cabo pelo Hizbollah.
Desde então, Israel ataca o Líbano por terra, ar e mar, deixando inúmeras cidades libanesas destruídas, sem luz, água e telefone. Até o momento, a violência deixou mais de mil mortos, 900 deles no Líbano.
O Gabinete de Segurança de Israel autorizou o avanço das tropas israelenses, que devem ir além do rio Litani [principal provedor de água à região] --de onde são lançados a maioria dos foguetes contra seu território. O objetivo é ocupar uma faixa de cerca de 30 km.
Cerca de 3.000 foguetes foram lançados contra o território israelense desde que os confrontos tiveram início, há cerca de um mês.
A rede de televisão israelense 10 confirmou movimentação de tanques e outros blindados entre o norte de Israel e o sul do Líbano, na altura da localidade israelense de Metulla, mas o porta-voz do Exército afirmou que ainda "não se trata da grande ofensiva autorizada [na quarta-feira] pelo gabinete de segurança".
Segundo a Força Interina da ONU no Líbano (Finul), "o Exército de Israel mantém sua presença em várias regiões do sul do Líbano" e também "parece estar avançando, de maneira limitada, para Labbuné e Qantara".
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Tropas israelenses mantêm avanço no interior do Líbano
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Unidades do Exército vindos de Metulla, no norte de Israel, entraram por cerca de 7 quilômetros no território libanês nesta quinta-feira e chegaram aos arredores da cidade de Khiam, informou a polícia local.
Uma coluna de blindados israelenses, apoiada pela artilharia, contornou as vilas de Burj al Muluk e Qlaia e seguiu para Khiam, cidade situada no sudeste do Líbano, onde estão entrincheirados os combatentes do grupo extremista libanês Hizbollah, segundo a polícia.
"As forças israelenses estão a 500 metros das entradas oeste e sul de Khiam", declarou à France Presse um oficial da polícia libanesa.
Segundo a polícia, os combatentes do Hizbollah dispararam foguetes antitanques contra os blindados israelenses, enquanto a aviação de Israel bombardeava Khiam.
A polícia libanesa também relatou um avanço das tropas israelenses em direção à cidade de Marjayun, três quilômetros a nordeste de Khiam.
O Hizbollah confirmou a informação ao relatar que seus "combatentes enfrentam uma força sionista que alcançou Marjayun".
"Nossos combatentes destruíram dois tanques Merkava, deixando mortos e feridos entre as tripulações", afirmou o Hizbollah na mesma nota.
A chegada das tropas israelenses às portas de Khiam e Marjayun ocorreu horas após o anúncio da morte de 15 soldados do Exército israelense no sul do Líbano, onde outros 38 militares de Israel ficaram feridos.
Esta foi a maior baixa do Exército israelense em apenas um dia desde o início dos combates no sul do Líbano, em 12 de julho passado. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses, levado a cabo pelo Hizbollah.
Desde então, Israel ataca o Líbano por terra, ar e mar, deixando inúmeras cidades libanesas destruídas, sem luz, água e telefone. Até o momento, a violência deixou mais de mil mortos, 900 deles no Líbano.
O Gabinete de Segurança de Israel autorizou o avanço das tropas israelenses, que devem ir além do rio Litani [principal provedor de água à região] --de onde são lançados a maioria dos foguetes contra seu território. O objetivo é ocupar uma faixa de cerca de 30 km.
Cerca de 3.000 foguetes foram lançados contra o território israelense desde que os confrontos tiveram início, há cerca de um mês.
A rede de televisão israelense 10 confirmou movimentação de tanques e outros blindados entre o norte de Israel e o sul do Líbano, na altura da localidade israelense de Metulla, mas o porta-voz do Exército afirmou que ainda "não se trata da grande ofensiva autorizada [na quarta-feira] pelo gabinete de segurança".
Segundo a Força Interina da ONU no Líbano (Finul), "o Exército de Israel mantém sua presença em várias regiões do sul do Líbano" e também "parece estar avançando, de maneira limitada, para Labbuné e Qantara".
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