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22/08/2006 - 19h12

Síria se opõe a envio de força estrangeira à fronteira libanesa

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da France Presse, em Dubai
da Folha Online

O presidente sírio, Bashar al Assad, opôs-se ao envio de uma força internacional à fronteira sírio-libanesa, como pede Israel, por considerá-lo um "ato hostil" a seu país.

O envio de uma força desse tipo provocaria uma hostilidade entre os dois países, afirmou Al Assad numa entrevista que será exibida nesta quarta-feira pela TV de Dubai. O presidente respondia ao pedido feito nesta terça-feira pelo primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert.

O premiê condicionou o levantamento do bloqueio marítimo e aéreo imposto ao Líbano ao envio de uma força internacional à fronteira sírio-libanesa e ao aeroporto de Beirute, em reunião com o enviado especial da ONU à região, Terje Roed-Larsen.

Cerca de 10 mil soldados libaneses já estão no sul do Líbano para cumprir a resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que pede a substituição dos soldados israelenses que invadiram o território durante os confrontos com o grupo terrorista Hizbollah.

De acordo com uma fonte militar, que pediu anonimato, citada pela agência de notícias Efe, as tropas libanesas continuam se dirigindo ao sul do Líbano, mas de forma mais lenta. Até o último dia 14, quando teve início o cessar-fogo, a região era comandada pelo Hizbollah.

Nesta terça-feira, a Itália --que se comprometera a enviar tropas para compor o corpo multinacional que dará apoio aos soldados libaneses-- disse que suas tropas só irão para o sul do Líbano se houver garantia de que o cessar-fogo entre Israel e Hizbollah será estável.

O ministro de Relações Exteriores da Itália, Massimo D'Alema, afirmou que seu país não pode enviar soldados ao Líbano se Israel continuar atirando, apesar do cessar-fogo que entrou em vigor na semana passada. Já a Espanha, por meio de seu chanceler, Miguel Ángel Moratinos, disse que está "disponível" e vai "assumir plenamente seu papel" com a Unifil, a missão das Nações Unidas no sul do Líbano.

D'Alema prevê que as tropas italianas [entre 2.000 e 3.000 soldados] sejam um terço do total enviado pela Europa para integrar a Unifil.

O premiê italiano, Romano Prodi reafirmou ontem a disposição da Itália de participar da missão. Mas considerou conveniente que o Conselho de Segurança aprove uma segunda resolução devido à "complexidade" da situação.

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