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31/08/2006
-
14h37
da Efe, em Paris
O ministro de Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, condenou nesta quinta-feira a resposta "insatisfatória" do Irã à proposta de negociação da comunidade internacional sobre seu programa nuclear, mas pediu que seja mantido o diálogo para solucionar o caso.
'Condeno a resposta insatisfatória do Irã. No entanto, sigo convencido de que a via do diálogo deve ser sempre prioritária", afirmou o ministro.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou hoje que o Irã prossegue com seu programa de enriquecimento de urânio, ignorando o ultimato de suspensão feito pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas), e cujo prazo expira hoje.
"Em uma primeira leitura (do relatório da AIEA), as conclusões parecem confirmar nossa própria avaliação da resposta iraniana", afirmou Douste-Blazy, que havia pedido a Teerã que atendesse às exigências do CS da ONU.
O chefe da diplomacia francesa lamentou que o alto representante para a Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, não tenha podido reunir-se com o negociador-chefe do Irã, Ali Larijani, antes do fim do prazo dado pelo conselho.
Para o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a resposta do Irã é um "desafio" que deve acarretar "conseqüências".
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, advertiu hoje que seu país não cederá às "ameaças", e que não renunciará ao processo de enriquecimento de urânio, principal exigência do CS da ONU.
A AIEA confirmou que Teerã mantém estas atividades e segue sem oferecer a cooperação requerida para concluir a investigação sobre seu programa nuclear.
Segundo os inspetores da AIEA, o "Irã não suspendeu suas atividades relacionadas ao enriquecimento (de urânio), nem atuou de acordo com o Protocolo Adicional (do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, TNP)", que permite a realização de inspeções sem aviso prévio em qualquer instalação nuclear.
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'Condeno a resposta insatisfatória do Irã. No entanto, sigo convencido de que a via do diálogo deve ser sempre prioritária", afirmou o ministro.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou hoje que o Irã prossegue com seu programa de enriquecimento de urânio, ignorando o ultimato de suspensão feito pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas), e cujo prazo expira hoje.
"Em uma primeira leitura (do relatório da AIEA), as conclusões parecem confirmar nossa própria avaliação da resposta iraniana", afirmou Douste-Blazy, que havia pedido a Teerã que atendesse às exigências do CS da ONU.
O chefe da diplomacia francesa lamentou que o alto representante para a Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, não tenha podido reunir-se com o negociador-chefe do Irã, Ali Larijani, antes do fim do prazo dado pelo conselho.
Para o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, a resposta do Irã é um "desafio" que deve acarretar "conseqüências".
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, advertiu hoje que seu país não cederá às "ameaças", e que não renunciará ao processo de enriquecimento de urânio, principal exigência do CS da ONU.
A AIEA confirmou que Teerã mantém estas atividades e segue sem oferecer a cooperação requerida para concluir a investigação sobre seu programa nuclear.
Segundo os inspetores da AIEA, o "Irã não suspendeu suas atividades relacionadas ao enriquecimento (de urânio), nem atuou de acordo com o Protocolo Adicional (do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, TNP)", que permite a realização de inspeções sem aviso prévio em qualquer instalação nuclear.
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