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02/09/2006
-
14h02
da Efe, em Beirute
O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, pediu neste sábado aos países árabes que desafiem o bloqueio aéreo e marítimo imposto por Israel ao Líbano enviando aviões de passageiros ao aeroporto de Beirute e navios aos portos libaneses.
Israel mantém um bloqueio por ar e mar ao Líbano desde 12 de julho, quando Israel lançou uma ofensiva militar contra o país em represália à captura de dois soldados israelenses pelo grupo terrorista libanês Hizbollah.
Berri acrescentou que enviaria representantes aos três países árabes que mantêm relações com Israel --Egito, Jordânia e Mauritânia--, para solicitar a eles que retirem seus embaixadores de Tel Aviv.
O representante libanês fez as declarações no Parlamento, onde os deputados libaneses se trancaram neste sábado em protesto contra o bloqueio israelense.
Berri chegou ao edifício nesta manhã vestido informalmente e com uma mala, para mostrar que está disposto a acampar até quando for necessário, informou a imprensa local.
Os parlamentares também levaram consigo colchonetes para passar a noite, pois os vários grupos formados vão fazer turnos para pernoitar no lugar até que suas exigências sejam atendidas.
O presidente do Parlamento libanês assegurou que, com esta medida, quer chamar a atenção da comunidade internacional para as violações israelenses contra a soberania de seu país e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, especialmente a 1.701, que pôs fim ao conflito entre Israel e o Hizbollah.
"O assédio não é só uma agressão contra o Líbano, mas também contra os membros da ONU, já que a resolução 1.701 é uma decisão internacional", disse. O líder libanês acrescentou que a continuação do assédio terá "repercussões negativas" sobre o processo de reconstrução do país.
O primeiro-ministro, Fouad Siniora, declarou que "este assédio é injusto e ilegal". Em um discurso, Siniora afirmou que ninguém poderá "pôr o Líbano de joelhos". Além disso, pediu aos libaneses que resistam. "Resistimos durante a agressão, o faremos na próxima etapa", disse.
Além disso, Berri disse que, enquanto o protesto durar, os deputados realizarão uma sessão aberta todos os dias, por volta do meio-dia.
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Nabih Berri pede a países árabes que desafiem bloqueio ao Líbano
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O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, pediu neste sábado aos países árabes que desafiem o bloqueio aéreo e marítimo imposto por Israel ao Líbano enviando aviões de passageiros ao aeroporto de Beirute e navios aos portos libaneses.
Israel mantém um bloqueio por ar e mar ao Líbano desde 12 de julho, quando Israel lançou uma ofensiva militar contra o país em represália à captura de dois soldados israelenses pelo grupo terrorista libanês Hizbollah.
Berri acrescentou que enviaria representantes aos três países árabes que mantêm relações com Israel --Egito, Jordânia e Mauritânia--, para solicitar a eles que retirem seus embaixadores de Tel Aviv.
O representante libanês fez as declarações no Parlamento, onde os deputados libaneses se trancaram neste sábado em protesto contra o bloqueio israelense.
Berri chegou ao edifício nesta manhã vestido informalmente e com uma mala, para mostrar que está disposto a acampar até quando for necessário, informou a imprensa local.
Os parlamentares também levaram consigo colchonetes para passar a noite, pois os vários grupos formados vão fazer turnos para pernoitar no lugar até que suas exigências sejam atendidas.
O presidente do Parlamento libanês assegurou que, com esta medida, quer chamar a atenção da comunidade internacional para as violações israelenses contra a soberania de seu país e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, especialmente a 1.701, que pôs fim ao conflito entre Israel e o Hizbollah.
"O assédio não é só uma agressão contra o Líbano, mas também contra os membros da ONU, já que a resolução 1.701 é uma decisão internacional", disse. O líder libanês acrescentou que a continuação do assédio terá "repercussões negativas" sobre o processo de reconstrução do país.
O primeiro-ministro, Fouad Siniora, declarou que "este assédio é injusto e ilegal". Em um discurso, Siniora afirmou que ninguém poderá "pôr o Líbano de joelhos". Além disso, pediu aos libaneses que resistam. "Resistimos durante a agressão, o faremos na próxima etapa", disse.
Além disso, Berri disse que, enquanto o protesto durar, os deputados realizarão uma sessão aberta todos os dias, por volta do meio-dia.
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