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03/09/2006
-
22h15
da Efe, em La Paz
O presidente da Bolívia, Evo Morales, admitiu neste domingo que o país produz folha de coca acima do que é permitido pela lei, mas ressaltou que o plano para reduzir as plantações é realizado "sem mortos ou feridos" e que o confisco de droga triplicou em sua gestão.
Morales fez essas declarações na cidade de Riberalta, no norte do país, onde inaugurou um novo centro médico instalado pela cooperação do governo de Cuba, segundo a agência oficial de notícias "Abi".
Segundo números oficiais, entre janeiro e julho deste ano a erradicação de coca ilícita chegou a 2.265 hectares, área inferior aos 3.628 hectares destruídos no mesmo período do ano passado.
"Morales reconheceu que há uma produção excedente de coca que origina um problema legal, que, segundo ele, não é novidade", diz a Abi em seu site.
Segundo números do vice-ministério da Coca, há 4.000 hectares acima dos 12.000 hectares permitidos pela lei na região de Yungas, a única autorizada a cultivar a planta da qual se extrai a matéria-prima da cocaína.
Morales, no entanto, disse em seu discurso que os camponeses "estão dispostos a se submeter à redução de cultivos da folha de coca, mas sob o controle do movimento camponês", no que chamam de programa de "racionalização" de cultivos.
O presidente também deu razão às constantes reivindicações dos Estados Unidos, devido ao baixo ritmo de erradicação de cultivos de coca desde janeiro.
Segundo o chefe de Estado, que também é líder dos cocaleiros de Chapare, região onde a coca é cultivada ilegalmente, a Bolívia não fracassou na luta contra as drogas.
"Algumas autoridades americanas dizem que o Governo fracassou na luta contra o narcotráfico, mas demonstramos com dados e documentos que não é assim, e até mesmo conseguimos reduzir a produção de coca de forma bem-sucedida, sem mortos nem feridos", disse.
Morales afirmou que uma mostra do sucesso são "os confiscos de droga, que se duplicaram e até mesmo triplicaram em relação a gestões anteriores".
Até meados de agosto, a Polícia Antidrogas boliviana confiscou 105 toneladas de maconha e 8,5 de cocaína, segundo números oficiais.
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Morales fez essas declarações na cidade de Riberalta, no norte do país, onde inaugurou um novo centro médico instalado pela cooperação do governo de Cuba, segundo a agência oficial de notícias "Abi".
Segundo números oficiais, entre janeiro e julho deste ano a erradicação de coca ilícita chegou a 2.265 hectares, área inferior aos 3.628 hectares destruídos no mesmo período do ano passado.
"Morales reconheceu que há uma produção excedente de coca que origina um problema legal, que, segundo ele, não é novidade", diz a Abi em seu site.
Segundo números do vice-ministério da Coca, há 4.000 hectares acima dos 12.000 hectares permitidos pela lei na região de Yungas, a única autorizada a cultivar a planta da qual se extrai a matéria-prima da cocaína.
Morales, no entanto, disse em seu discurso que os camponeses "estão dispostos a se submeter à redução de cultivos da folha de coca, mas sob o controle do movimento camponês", no que chamam de programa de "racionalização" de cultivos.
O presidente também deu razão às constantes reivindicações dos Estados Unidos, devido ao baixo ritmo de erradicação de cultivos de coca desde janeiro.
Segundo o chefe de Estado, que também é líder dos cocaleiros de Chapare, região onde a coca é cultivada ilegalmente, a Bolívia não fracassou na luta contra as drogas.
"Algumas autoridades americanas dizem que o Governo fracassou na luta contra o narcotráfico, mas demonstramos com dados e documentos que não é assim, e até mesmo conseguimos reduzir a produção de coca de forma bem-sucedida, sem mortos nem feridos", disse.
Morales afirmou que uma mostra do sucesso são "os confiscos de droga, que se duplicaram e até mesmo triplicaram em relação a gestões anteriores".
Até meados de agosto, a Polícia Antidrogas boliviana confiscou 105 toneladas de maconha e 8,5 de cocaína, segundo números oficiais.
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