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05/09/2006
-
08h47
da Efe, em Jerusalém
A Comissão Parlamentar para Assuntos Externos e Defesa aprovou nesta terça-feira por maioria um resolução para que o Poder Executivo, liderado por Ehud Olmert, ordene uma investigação judicial sobre sua conduta durante o recente conflito no Líbano.
Oito membros da comissão, entre eles os representantes do Partido Trabalhista, que faz parte da coalizão do governo, aprovaram o chamado de investigação. Mas três membros da comissão e seu presidente, o deputado Tsahi Hanegbi, opuseram-se à resolução, informaram fontes parlamentares. Hanegbi descreveu a votação como "patética".
O líder do Partido Trabalhista e ministro da Defesa, Amir Peretz, também é a favor desse tipo de investigação independente, presidida por um juiz da Corte Suprema, contrariando uma decisão de Olmert, que ordenou uma investigação oficial, integrada por membros que ele mesmo designou.
A comissão terá que investigar, além da conduta seguida por Olmert e Peretz durante o conflito de mais de 30 dias com a milícia xiita libanesa Hizbollah, os erros das autoridades militares, começando pelo chefe das Forças Armadas, o general Dan Halutz.
A exigência de uma investigação foi iniciada por dois legisladores da oposição de direita, Efi Eitam, da frente da União Nacional Mafdal, e o deputado trabalhista Matan Vilnai, coronel e general na reserva das Forças Armadas, respectivamente.
A investigação pode durar alguns meses, pois entre suas atribuições está a de citar supostos responsáveis por erros denunciados, entre outros, por reservistas que combateram contra o Hizbollah.
As conclusões da investigação só têm um efeito de caráter "moral" e não operacional, mas, se apontados os responsáveis, estes podem ser obrigados a renunciar.
Vilnai pediu aos membros da comissão designada por Olmert que renunciem a suas funções pois, na sua opinião, o primeiro-ministro "os está utilizando" para evitar supostas responsabilizações na condução do país durante o conflito, que terminou com um cessar-fogo promovido pela ONU em 14 de agosto.
Olmert e Peretz também designaram uma comissão de analistas militares formada por generais na reserva para investigar os aspectos militares, enquanto as Forças Armadas o fazem por conta própria com 50 equipes compostas por centenas de oficiais que estão examinando os erros para saná-los.
A Corte Suprema deliberará no próximo domingo em torno de outro pedido, da ONG Ometz, contra a decisão de Olmert e a favor de uma investigação independente.
O primeiro-ministro e os que se opõem a uma investigação independente alegam que ela se "prolongará por muito tempo e paralisará todos os sistemas, inclusive nas Forças Armadas, pois todos estarão envolvidos com seus advogados e a defesa".
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A Comissão Parlamentar para Assuntos Externos e Defesa aprovou nesta terça-feira por maioria um resolução para que o Poder Executivo, liderado por Ehud Olmert, ordene uma investigação judicial sobre sua conduta durante o recente conflito no Líbano.
Oito membros da comissão, entre eles os representantes do Partido Trabalhista, que faz parte da coalizão do governo, aprovaram o chamado de investigação. Mas três membros da comissão e seu presidente, o deputado Tsahi Hanegbi, opuseram-se à resolução, informaram fontes parlamentares. Hanegbi descreveu a votação como "patética".
11.abr.2006/Efe |
Ehud Olmert, primeiro-ministro de Israel |
O líder do Partido Trabalhista e ministro da Defesa, Amir Peretz, também é a favor desse tipo de investigação independente, presidida por um juiz da Corte Suprema, contrariando uma decisão de Olmert, que ordenou uma investigação oficial, integrada por membros que ele mesmo designou.
A comissão terá que investigar, além da conduta seguida por Olmert e Peretz durante o conflito de mais de 30 dias com a milícia xiita libanesa Hizbollah, os erros das autoridades militares, começando pelo chefe das Forças Armadas, o general Dan Halutz.
A exigência de uma investigação foi iniciada por dois legisladores da oposição de direita, Efi Eitam, da frente da União Nacional Mafdal, e o deputado trabalhista Matan Vilnai, coronel e general na reserva das Forças Armadas, respectivamente.
A investigação pode durar alguns meses, pois entre suas atribuições está a de citar supostos responsáveis por erros denunciados, entre outros, por reservistas que combateram contra o Hizbollah.
As conclusões da investigação só têm um efeito de caráter "moral" e não operacional, mas, se apontados os responsáveis, estes podem ser obrigados a renunciar.
Vilnai pediu aos membros da comissão designada por Olmert que renunciem a suas funções pois, na sua opinião, o primeiro-ministro "os está utilizando" para evitar supostas responsabilizações na condução do país durante o conflito, que terminou com um cessar-fogo promovido pela ONU em 14 de agosto.
Olmert e Peretz também designaram uma comissão de analistas militares formada por generais na reserva para investigar os aspectos militares, enquanto as Forças Armadas o fazem por conta própria com 50 equipes compostas por centenas de oficiais que estão examinando os erros para saná-los.
A Corte Suprema deliberará no próximo domingo em torno de outro pedido, da ONG Ometz, contra a decisão de Olmert e a favor de uma investigação independente.
O primeiro-ministro e os que se opõem a uma investigação independente alegam que ela se "prolongará por muito tempo e paralisará todos os sistemas, inclusive nas Forças Armadas, pois todos estarão envolvidos com seus advogados e a defesa".
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