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05/09/2006 - 14h36

Após 2 meses, México declara Calderón como presidente eleito

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da Folha Online

Quatro dos sete juízes do Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação (TEPJF) do México aprovaram a decisão final que diz que as eleições presidenciais de 2 de julho foram válidas, finalizando dois meses de incerteza após a eleição presidencial no país.

Com a decisão, o conservador Felipe Calderón garante a vaga de presidente eleito, nas eleições presidenciais mais disputadas da história recente do México. Calderón deve tomar posse no dia 1º de dezembro, para um mandato de seis anos.

06.jul.2006/AP
México declara o conservador Felipe Calderón como presidente eleito
Calderón obteve uma vantagem pequena sobre o líder esquerdista Andrés Manuel López Obrador --cerca de 234 mil votos dos 41 milhões de eleitores.

O artigo 99 da Constituição mexicana estabelece que as decisões do TEPJF são "definitivas e inatacáveis", o que faz com que a decisão de hoje seja inapelável.

O Tribunal Eleitoral avalia e argumenta também se houve igualdade na disputa e se foram cumpridos os princípios de certeza, legalidade, independência, imparcialidade e objetividade, e se o voto foi livre.

No último domingo (3), López Obrador disse que não reconheceria a vitória de Calderón. "Nunca aceitaremos a usurpação, nem reconheceremos o títere (Calderón) que o governo quer impor."

López Obrador havia pedido ao governo federal, ao Exército e às autoridades eleitorais que se mantivessem "à margem da resistência civil pacífica" que leva a cabo com seus seguidores há mais de um mês em protesto contra a suposta fraude eleitoral.

Fox

O atual presidente do México, Vicent Fox, parabenizou Calderón --ambos são do PAN (Partido da Ação Nacional)-- pela vitória. Em uma breve mensagem, Fox convidou todos os setores políticos a participar de um diálogo.

O presidente do México desejou a seu sucessor "o melhor para sua gestão frente ao grande esforço coletivo de todos os mexicanos".

Foz também parabenizou os candidatos e a candidata que participaram das eleições de 2 de julho, ainda que tenha evitado falar seus nomes.

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