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05/09/2006
-
17h58
da Efe, em Ancara
O Parlamento turco aprovou por maioria nesta terça-feira a autorização do governo para enviar soldados a fim de reforçar a Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), de acordo com a resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU.
Após longo debate legislativo, 340 deputados votaram a favor do pedido do governo, enquanto 192 parlamentares foram contrários à medida e um se absteve.
Com a ratificação do Parlamento, o governo turco enviará uma patrulha ao leste do Mediterrâneo e abrirá seus portos e aeroportos aos países integrantes da Unifil.
Além disso, os soldados turcos treinarão membros do Exército libanês e será enviada uma unidade terrestre para proteger as atividades humanitárias turcas, que não participarão, no entanto, de ações de desarmamento dos grupos libaneses.
A decisão sobre quando enviar a força e o número de soldados será tomada posteriormente pelo governo. O ministro turco de Relações Exteriores, Abdullah Gul, antecipou nesta segunda-feira que acreditava que o contingente turco será de aproximadamente mil soldados.
A decisão do Parlamento turco acontece no mesmo dia em que se espera a chegada do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a Ancara, onde se reunirá nesta quarta-feira com o presidente turco, Ahmet Necdet Sezer, o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, e com Abdullah Gul.
Em seu discurso no Parlamento, Gul disse que a Turquia deve enviar tropas ao Líbano e que não pode permanecer em silêncio enquanto países mais afastados enviam seus soldados para reforçar a paz.
Os partidos de oposição, liderados pelo Partido Republicano Popular (social-democrata), votaram contrariamente ao envio, alegando que a mobilização da Unifil serve para defender Israel e para tentar desarmar o grupo xiita libanês Hizbollah.
A oposição defendeu ainda que a participação de soldados turcos representa uma "aventura perigosa", que ameaça a atenção de assuntos internos.
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Parlamento da Turquia aprova envio de soldados ao Líbano
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O Parlamento turco aprovou por maioria nesta terça-feira a autorização do governo para enviar soldados a fim de reforçar a Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), de acordo com a resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU.
Após longo debate legislativo, 340 deputados votaram a favor do pedido do governo, enquanto 192 parlamentares foram contrários à medida e um se absteve.
Com a ratificação do Parlamento, o governo turco enviará uma patrulha ao leste do Mediterrâneo e abrirá seus portos e aeroportos aos países integrantes da Unifil.
Além disso, os soldados turcos treinarão membros do Exército libanês e será enviada uma unidade terrestre para proteger as atividades humanitárias turcas, que não participarão, no entanto, de ações de desarmamento dos grupos libaneses.
A decisão sobre quando enviar a força e o número de soldados será tomada posteriormente pelo governo. O ministro turco de Relações Exteriores, Abdullah Gul, antecipou nesta segunda-feira que acreditava que o contingente turco será de aproximadamente mil soldados.
A decisão do Parlamento turco acontece no mesmo dia em que se espera a chegada do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a Ancara, onde se reunirá nesta quarta-feira com o presidente turco, Ahmet Necdet Sezer, o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, e com Abdullah Gul.
Em seu discurso no Parlamento, Gul disse que a Turquia deve enviar tropas ao Líbano e que não pode permanecer em silêncio enquanto países mais afastados enviam seus soldados para reforçar a paz.
Os partidos de oposição, liderados pelo Partido Republicano Popular (social-democrata), votaram contrariamente ao envio, alegando que a mobilização da Unifil serve para defender Israel e para tentar desarmar o grupo xiita libanês Hizbollah.
A oposição defendeu ainda que a participação de soldados turcos representa uma "aventura perigosa", que ameaça a atenção de assuntos internos.
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